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Moderna e ampla, essa será a primeira pista de skate de Londrina dentro dos padrões da Confederação Brasileira de Skate; local poderá receber competições de grande porte

Com o objetivo de proporcionar um espaço adequado para eventos, competições e encontros de skatistas, a Prefeitura de Londrina está licitando a elaboração de projetos para o Skatepark, que será construído às margens do Lago Igapó I. Os envelopes dos licitantes que participam da Concorrência n° 0007/2024 serão abertos hoje (12), às 13h, na Sala de Licitações situada na sede da administração municipal (avenida Duque de Caxias, 635, piso térreo).

No total, o Município investirá até R$ 60.900,00 nos projetos referentes à iniciativa. Após a assinatura da ordem de serviço, o vencedor da licitação terá 90 dias para concluir esse trabalho. A meta da Prefeitura é realizar, ainda neste ano, a licitação para contratar a empresa que construirá o Skatepark.

Com cerca de 1.500 m2, a estrutura terá pistas do tipo bowl e street. Ficará nas proximidades da antiga Casa do Papai Noel, que hoje é a sede da 4ª Companhia do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária.

A estimativa da Prefeitura é que o Skatepark demande um investimento de R$ 2 milhões para a sua construção. Desse valor, R$ 1 milhão já foi obtido através de emenda parlamentar do deputado federal Diego Garcia. Além disso, durante visita a Londrina realizada em novembro, o ministro do Esporte, André Fufuca, anunciou que o governo federal destinará mais R$ 1 milhão para a estrutura (saiba mais).

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, destacou que Londrina conta com muitos praticantes de skate, incluindo nomes reconhecidos no Brasil, mas ainda não possui uma pista oficial da modalidade. Por isso, o Skatepark vem para suprir essa demanda, e a intenção é que ele possa receber diversos campeonatos, inclusive eventos internacionais.

“O Brasil é medalhista olímpico no skate e vai participar das Olimpíadas neste ano. E o Igapó é o lugar perfeito para incentivar esse esporte, pois é o nosso cartão postal. A nova pista vai reunir a comunidade local de skatistas, atrair turistas e fomentar a economia de Londrina. Além disso, os praticantes vão passar a ter um local seguro e alinhado a todas as medidas que são exigidas para que se possa praticar o skate de forma adequada”, disse.

Ainda segundo Canhada, tanto a escolha do local quanto a elaboração dos projetos contam com a participação ativa da Associação de Skate de Londrina (ASKL), e o Skatepark estará alinhado às diretrizes estabelecidas pela Confederação Brasileira de Skate.

“Trata-se de um ponto central, próximo a várias avenidas importantes como a Higienópolis, a Juscelino Kubitschek, a Duque de Caxias e a Souza Naves, e bem servido pelo transporte coletivo. Isso vai possibilitar que receba praticantes de skate vindos de todos os cantos da cidade”, pontuou Canhada.

De acordo com o vice-presidente da Associação de Skate de Londrina, Kooki Miyamoto, o Skatepark é a primeira iniciativa desse tipo na cidade, e colocará o skate em um local de destaque.

“É uma iniciativa muito bonita e muito importante porque Londrina, que já foi a capital brasileira do skate, hoje está apagada. Temos muitos skatistas bons e o Skatepark vai ajudar na formação dos novos atletas e também no treinamento dos praticantes atuais. Também vai ajudar a economia de Londrina, trazendo os eventos, estimulando a criação de escolinhas de skate e de aula de funcional e o comércio de alimentos e bebidas na região”, frisou.

Miyamoto salientou ainda que o uso do espaço público pelos cidadãos trará mais segurança e revitalizará a região. “Temos projetos de realizar um evento feminino de skate em Londrina, e também retomar a Taça ASKL, que é um evento clássico que a associação organizou por muitos anos. Além disso, vamos intensificar as celebrações pelo Dia do Skate, que aqui em Londrina é na data de 21 de junho, estabelecida pela lei municipal 12.513/2017. Com o apoio da Prefeitura, da Fundação de Esportes de Londrina (FEL) e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), será possível realizar essas ações”, concluiu.

NCPML

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