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Somente em 2020 o aumento da produção no RPF Group foi de 30%

Com a alta do preço da carne bovina – que chegou a  18% no ano passado – a proteína suína vem ganhando  espaço na mesa do brasileiro. Dados do IBGE, divulgados há poucos dias, mostram que o abate de suínos atingiu novo recorde ano passado e aumentou 6,4%, com  49,3 milhões de cabeças.

Na região de Londrina, os números do RPF Group – Rainha da Paz Foods - nova marca do tradicional frigorifico Rainha da Paz,  com matriz em Ibiporã e quarto maior produtor de proteína suína do Paraná, dão um panorama do bom momento: com abates diários de 3,1 mil cabeças,  a empresa colocou no mercado, em 2020,  100 mil toneladas de proteína suína, um aumento de 30% em relação a 2019.

Desse volume, 13% foram exportados, principalmente para regiões da Ásia, Mercosul e Leste Europeu. O crescimento nas exportações sobre 2019 foi de 5%.

Segundo o gerente comercial do RPF Group, Marcos Pezzutti, até o fim deste ano de 2021 a meta é chegar aos 30% em exportação.  Em faturamento, o grupo planeja saltar dos R$ 812 milhões em 2020 e alcançar R$ 1 bilhão neste ano.

 “A carne suína é a proteína animal que mais cresce no Brasil e esse aumento do consumo é puxado  pelo fato de ser uma alternativa à carne bovina, custando em média até 50% menos na comparação. As oportunidades no mercado externo  também são grandes, principalmente devido à  crise sanitária que impactou bastante e o rebanho na Ásia”, explica Pezzutti.

O cenário promissor, é claro, impulsiona os investimentos do grupo, que adquiriu uma nova unidade industrial em 2019 no município de Bocaiúva do Sul, na região de Curitiba, e vai inaugurar ainda neste primeiro semestre a expansão da planta de Ibiporã, com implantação de graxaria e fábrica de banha em pote.

“Este, sem dúvida, é um dos melhores momentos da suinocultura nos últimos anos. Estamos muito otimistas com base no panorama de 2020 e olhamos  pra frente para acompanhar o mercado. Já estudamos também  a possibilidade de entrada em novos segmentos de mercado, com a certeza que devemos investir no que sabemos fazer de melhor e com isso atingir crescimento e sustentabilidade”, finaliza o gerente.

Benê Bianchi/Asimp

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