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A Agro100 reuniu na noite de ontem, quarta-feira (09 de janeiro) mais de 400 produtores e técnicos do agronegócio da região no auditório do Shopping Aurora para palestra sobre perspectivas do mercado de soja e milho e lançamento do Superagro 2019, seu evento de difusão de tecnologia e negócios que será realizado nos dias 15, 16 e 17, no Km 3 da Estrada da Cegonha, em Londrina.

O presidente da empresa, Walter Bussadori Junior, mostrou na abertura do encontro que o Superagro deste ano terá muitas novidades. Entre elas, o Espaço da Agricultura Digital com estandes de 14 startups que desenvolvem e oferecem programas de monitoramento e gestão para que o agricultor entre no processo da Agricultura 4.0. Terá também o Espaço Mulher, dedicado às esposas e filhas dos produtores, com oficinas de maquiagem, massagem e vasos decorativos, além de palestras sobre o papel da mulher no meio rural. Mas a maior novidade, segundo Bussadori será o estande da empresa Climatempo que deve implantar um radar climático exclusivo para os clientes da Agro100. “Esse será o nosso grande diferencial. Nossos clientes poderão monitorar a ocorrência de chuvas e outros fatores climáticos com antecedência e precisão. É o mesmo sistema utilizado nas corridas de fórmula 1, possibilitando aos produtores fazer as operações de plantio, aplicação de agroquímicos e colheita com absoluta segurança”, disse.

Durante o encontro o engenheiro agrônomo André Pessôa, especialista em mercado agrícola e diretor da empresa Agroconsult, falou sobre os cenários para os mercados de soja e milho na safra 2018/2019. Segundo ele o mercado internacional deverá apresentar cotações menores em relação as registradas na safra 2017/2018. Alguns eventos como a boa produção da Argentina, o provável acordo comercial entre os Estados Unidos e China, a variação do dólar após a posse do presidente Jair Bolsonaro, a intenção de plantio dos produtores norte-americanos, o consumo da população chinesa e os estoques de milho e soja no mundo, deverão influenciar o mercado neste ano. Diante desses cenários, André Pessôa aconselhou os produtores e fazerem o chamado barter, troca de insumos por grãos a serem colhidos, garantido custos de produção estáveis; a travagem de vendas antecipadas na mesma moeda dos compromissos de pagamentos assumidos; e a comercialização da produção em várias parcelas, aproveitando as melhores oportunidades do mercado.

(Asimp/Agro100)

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