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Uma das atividades da abertura do Agrobit Brasil 2010, ontem, 12, em Londrina, foi a assinatura do termo de compromisso que tem como objetivo iniciar as articulações para realização do projeto Coalização Soja 4.0, sob liderança da Embrapa Soja.

Assinaram o termo o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Antonio Sampaio, a ministra de Agricultura, Tereza Cristina; o chefe-geral da Embrapa Soja, José Renato Bouças Farias; o diretor de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cleber Soares; o gestor de governança do Polo de Inovação de Londrina, George Hiraiwa; e o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa; Fernando Silveira Camargo.

O termo visa fortalecer os ativos de inovação para a cidade de Londrina, manifesta interesse e será, posteriormente, implementado por meio da celebração de outros instrumentos jurídicos.

O programa

De acordo com os argumentos do programa, os sistemas de produção agrícola em que a soja está inserida vêm passando por profundas modificações. Para fazer frente aos desafios, a Embrapa Soja mantém uma moderna infraestrutura de pesquisa, com mais de 37.000 m² de área construída, divididos em casas de vegetação, laboratórios, galpões de apoio ao campo experimental, auditório para treinamentos e prédios administrativos. Há também bases avançadas em diferentes regiões brasileiras, que atuam com ações para o manejo da cultura nos sistemas de produção regionalizados, na avaliação da base genética e na articulação de demandas técnicas de pesquisa e de transferência de tecnologia.

O diferencial competitivo do Brasil para incorporar a agricultura digital está na expertise tecnológica no campo agronômico, que tem grande potencial de combinação com novas tecnologias com a ciência agronômica tropical. Para isso, são necessárias alianças estratégicas com players tradicionais e não tradicionais da agricultura. Para acelerar esse processo e trazer novos atores para participar de forma consistente da transformação dos sistemas produtivos, a Embrapa Soja está adotando novas estratégias de inovação.

A partir de 2020, a empresa coloca em execução o Programa de Estímulo e Fortalecimento do Ecossistema de Inovação – Coalizão Soja 4.0. As ações estão organizadas em quatro verticais de impacto com objetivo de catalisar o desenvolvimento de soluções inovadoras para produção de soja tropical: diagnóstico setorial de demandas, organização do ecossistema de inovação com players de soja, editais de inovação aberta e uma área de campo de testes de plot 4.0.

O projeto está estruturado no conceito de missão orientada, que estabelece novos patamares tecnológicos e organiza diferentes atores para missões de impacto em temas estratégicos e avança a partir do potencial de transformação oferecido pelo processo da Manufatura Avançada, combinando modelos que favoreçam maior coordenação entre esforços de inovação e independência tecnológico no país.  O programa irá envolver diretamente cooperativas, ematers, associações de produtores, empresas privadas de tecnologia, universidades, Sebrae, Senai, lideranças e startups na identificação de desafios orientados por missões para alcançar novos patamares tecnológicos.

Andrea Monclar/Asimp

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