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Ela também destacou, no México, o papel da Embrapa na agricultura brasileira

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou ontem (21) que os países das Américas do Sul, Central e do Norte contribuíram para a construção de um novo padrão alimentar mundial. Durante a 18ª Reunião Ordinária da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), no México, ela destacou o papel da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no aumento da produtividade brasileira.

Kátia Abreu está na cidade mexicana de Playa del Carmen participando da reunião de ministros da Agricultura de 34 países americanos, organizada pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

“Cada país do nosso continente, com suas particularidades, contribuiu para a construção de um novo padrão alimentar mundial”, disse a ministra, durante abertura da reunião do JIA, quando propôs a criação de um grupo de trabalho para harmonizar regras sanitárias e fitossanitárias entre os países americanos.

“Quando famílias se reúnem à mesa ao redor do mundo, elas têm muito a agradecer aos povos das Américas. Tomate, batata, feijão, mandioca, algumas das mais saborosas frutas, o milho. Todos esses alimentos têm papel central em nossa história, em nossa cultura e estão presentes no dia a dia de bilhões de pessoas em todo o planeta”, destacou.

Ela assinalou ainda que a prosperidade da agricultura na América tem contribuído para a redução da fome e da extrema pobreza. Os embarques agrícolas do continente somaram 441 bilhões de dólares em 2014, o que representou 39% das exportações mundiais do setor no período.

Pesquisa e inovação

Representantes de outros países, como Estados Unidos, Costa Rica e México, elogiaram a alta produtividade do Brasil e o papel da Embrapa na disseminação de pesquisa e inovação rural.

Dentre os 10 maiores países produtores, o Brasil registrou na última década o maior ganho de produtividade, tendo crescido 3,36%. “O Brasil se orgulha de ser a nação com a maior e mais tecnológica agricultura tropical do planeta”, observou a ministra.

Há 40 anos, de acordo com a ministra, os agricultores brasileiros produziam 1,4 tonelada por hectare. Hoje, esse número saltou para 4,5 tonelada/hectare, aumento de 229%. O Brasil produz 208 milhões de toneladas ao ano, quantidade 331% maior que há quatro décadas.

“Sem saber, fizemos uma poupança verde, porque não fosse a Embrapa, se não tivéssemos feito pesquisa, precisaríamos do triplo de terra para produzir essas 208 milhões de toneladas”, ressaltou Kátia Abreu.

A Embrapa, completou a ministra, está à disposição de todos e pode cooperar com a América. “Essa instituição é um dos maiores orgulhos nacionais, um dos pilares do desenvolvimento agropecuário e agente gerador e disseminador de conhecimento não só em nosso país, como também para outros países da América e da África”, disse.

Priscilla Mendes/Mapa

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