Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Os dois países vão tratar do assunto no mês que vem e em fevereiro de 2016

O Brasil pretende aumentar a lista de produtos agropecuários no comércio bilateral com o México e reduzir as tarifas de importação. Entre os itens em negociação, estão as carnes (bovina, suína, frango e peru), milho, soja, trigo, leite em pó, algodão, frutas, queijos, chocolate e arroz. Representantes dos dois países apresentarão a primeira troca de listas de ofertas em dezembro deste ano. A próxima reunião será realizada no Brasil, em fevereiro de 2016.

A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tatiana Palermo, participou da primeira reunião para ampliação do Acordo de Complementação Econômica Brasil–México, na Cidade do México, de 10 a 12 de novembro passado.

Durante a rodada de conversações, houve entendimentos sobre a cobertura e o alcance dos textos que deverão intensificar o comercial bilateral.

De acordo com Tatiana Palermo, o encontro foi positivo, porque incrementa a relação econômico entre as duas maiores economias da América Latina, com os benefícios de acesso a mercados amplos para facilitar e aumentar os fluxos do comércio bilateral.

Potencial

Atualmente, o comércio bilateral no setor do agronegócio é limitado (cerca de US$ 300 milhões de um total de US$ 9 bilhões). O México representa um mercado de grande potencial para o agronegócio brasileiro. O país importa 2,3 vezes mais que o Brasil (US$ 27,6 bilhões, média 2012/2014) de diversos produtos agropecuários, como carnes (bovina, suína, frango e peru) milho, soja, trigo, leite em pó, algodão, frutas, queijos, chocolate e arroz.

Esse encontro é resultado da visita, em maio deste ano, da presidenta Dilma Rousseff àquele país, na qual ficou acertado priorizar a ampliação sobre tarifas com preferências no acordo, incluindo mercadorias agrícolas e industriais. Além disso, também foi encaminhado o aprofundamento dos níveis de preferência entre os países, em busca de uma liberalização mais ampla.

Em outubro último, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu esteve com ministro da Agricultura mexicano, José Calzada Rovirosa, durante a 18ª Reunião Ordinária da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), no México.

Na ocasião, os dois países entraram em acordo para dar celeridade ao processo de abertura do comércio agrícola bilateral.

O governo mexicano demonstrou interesse nas atividades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Este ano, foi firmado projeto de cooperação técnica para desenvolvimento de zonas tropicais do México. O foco é a tecnologia de produção e certificação de plantas para viveiros tropicais.

Inez De Podestà/Asimp/Mapa

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.