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Mapa prestou homenagem aos 100 anos do Serviço de Inspeção Federal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento comemorou ontem (24) o centenário do Serviço de Inspeção Federal (SIF) em um evento no Palácio Itamaraty, em Brasília. A ministra Kátia Abreu afirmou que a confiabilidade no serviço prestado projetou o agronegócio brasileiro para o mundo.

O evento, promovido pelo Mapa, homenageou fiscais federais agropecuários que deram importantes contribuições para o serviço de inspeção ao longo dos anos e entregou o troféu comemorativo dos 100 anos do SIF aos estabelecimentos com registro mais antigo nas áreas de carne, pescado, ovos, leite e mel. O ministério ainda anunciou um conjunto de ações programadas para este ano em comemoração ao centenário.

“A confiabilidade adquirida pelo SIF ao longo dos anos, permitiu a projeção dos produtos de origem animal brasileiros no mercado internacional, posicionando o país entre os principais exportadores mundiais e levando a produção de nossa pecuária a mais de 180 países”, afirmou a ministra.

O SIF é reconhecido pelo tradicional carimbo impresso nas embalagens dos produtos de origem animal inspecionados pelo Mapa. Foi criado em 1915, quando o governo instituiu o Serviço de Inspeção de Fábricas de Produtos Animais – momento em que o Brasil começava a estruturar um mecanismo de controle sanitário de produtos de origem animal no país.

Sob o comando do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), o SIF atua hoje em 5.010 estabelecimentos brasileiros que realizam o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal, nacionais e internacionais com corpo técnico de 2.587 servidores. O serviço está presente em todos os estados brasileiros e em cerca de 1.535 municípios, o que significa que há uma unidade do serviço de inspeção a cada quatro cidades.

Referência

Kátia Abreu afirmou que o SIF, um dos símbolos mais conhecidos do governo federal, realizou eficaz trabalho de medicina preventiva no país e se tornou referência nacional e internacionalmente.

“Protagonista nas diversas fases da história da inspeção de produtos de origem animal no país, o SIF foi capaz de se adaptar e evoluir, modernizando procedimentos para acompanhar o crescimento do parque industrial e tecnológico brasileiro, assim como as diferentes exigências impostas pelos países importadores”, discursou.

O secretário de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel, afirmou que, por trás do conhecido carimbo do SIF, há um trabalho complexo que extrapola a defesa agropecuária e percorre outras áreas da produção. “Percorre os insumos, todo o processo de defesa e chega ao final da cadeia com a qualidade que a sociedade brasileira espera dos serviços públicos federais”, disse.

Desafios

A ministra falou sobre os desafios para os próximos anos do serviço de inspeção do Mapa e destacou a importância de se disseminar conhecimento e experiência com todos os componentes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Além do SIF, existem ainda os serviços de inspeção dos estados (SIE) e dos municípios (SIM).

“O SIF deve atuar como norteador dos serviços estaduais e municipais para que efetivamente tenhamos a estruturação de um mercado único brasileiro”, disse a ministra, acrescentando ainda a necessidade de se incluir pequenos e médios produtores.

Anunciou a criação de um centro tecnológico de referência em pesquisa agropecuária, que funcionará juntamente com o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de São Leopoldo (MG). “Vamos desenvolver metodologias específicas, voltadas para a sanidade dos animais e a inocuidade das plantas”, disse.

“A defesa agropecuária brasileira, que já é uma das melhores do mundo, agora precisa ser reconhecida por todo o mundo como tal”, ressaltou a ministra, que destacou também que o aumento da prod ução agropecuária deve necessariamente ser acompanhado por qualidade, ciência, inovação, pesquisa e competitividade.

Kátia Abreu afirmou ainda que, em maio de 2016, mais 14 estados brasileiros deverão ser reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de peste suína clássica. Ela espera que em 2017 o país seja também reconhecido como zona 100% livre de febre aftosa com vacinação.

Priscilla Mendes/Asimp/MAPA

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