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Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve chegar a nove bilhões de pessoas em 2050. O crescimento populacional é mais um desafio para o setor agropecuário, que terá que aumentar a produção para atender à demanda por alimentos. Para o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília/DF) Juliano Pádua, as sementes são a base da alimentação e da agricultura mundial e a conservação de recursos genéticos de espécies como arroz, feijão e trigo é uma das saídas para atender à demanda da agricultura, tanto quantitativa quanto qualitativamente.

Ainda segundo Pádua, apesar de o Brasil ser extremamente biodiverso, o país é muito pobre quando a questão é a variabilidade alimentícia. “Conservar espécies básicas da alimentação brasileira, presentes no prato comum do dia a dia, garante o desenvolvimento da agricultura e a segurança alimentar”, ressaltou.
 
O foco do Banco de Sementes da Embrapa são espécies relacionadas à alimentação e à agricultura. “Por sermos um país extremamente dependente de espécies exóticas para alimentar nosso povo, precisamos manter fortalecidas as relações com outros países”, afirmou. Intercâmbio com Estados Unidos e Coréia do Sul, por exemplo, são fundamentais para o crescimento do banco de sementes e para o consequente avanço da agricultura.
 
O Brasil é um dos pioneiros no trabalho de conservação de recursos genéticos. Por volta das décadas de 60 e 70, coincidindo com a fundação da Embrapa, surgiu por todo o mundo um movimento que visava conservar a variabilidade de cultivos voltados para a alimentação. “Logo no começo da Embrapa, já se teve a preocupação de criar um centro específico de recursos genéticos”, explicou Pádua.
O banco de sementes da Embrapa está passando por uma ampliação e atualização. Segundo o pesquisador, a reestruturação vai garantir uma melhor e maior conservação de recursos genéticos e tornar ainda mais eficiente a técnica do melhoramento genético.
 
Asimp/Embrapa
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