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Em um roteiro de mais de 30 mil quilômetros, equipes vão percorrer 12 estados brasileiros

Desde 2006, ano do último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil não possui dados precisos e atualizados sobre a realidade agrícola do país. Em 2017, um novo levantamento chegou a ser realizado, porém, as informações ainda não foram divulgadas. São 11 anos entre um censo e outro e 13 anos dos últimos dados oficiais. Foi um período de muitas transformações, que estabelece uma nova e desconhecida realidade do campo brasileiro. Pelo menos para estatísticas, que já têm mais de uma década.

E para desvendar esse novo Brasil rural, do pequeno produtor, da pequena propriedade, é que a Expedição Agricultura Familiar volta a campo, em um roteiro de 30 mil quilômetros, por 12 estados, de Norte a Sul do país. Na incursão a campo serão avaliadas questões como a inserção social e tecnológica, sucessão no campo, gestão, políticas públicas, segurança e abastecimento alimentar, logística, mercado, acesso à informação, assistência técnica e extensão rural.

Giovani Ferreira, consultor técnico do projeto e coordenador do Núcleo de Agronegócio da Universidade Positivo, destaca que a agricultura familiar tem papel decisivo em algumas das principais cadeias produtivas da agricultura e pecuária, respondendo por mais de 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 21% do trigo do Brasil. Na pecuária, 60% da produção de leite está com o setor, que ainda concentra 59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos, segundo dados do Censo Agropecuário. Na geração de empregos, levantamento da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que a agricultura familiar é a origem de sete em cada dez postos de trabalho no campo.

Roteiro

O roteiro contempla 12 estados. Do Sul ao Norte do país, as equipes irão passar pelo Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná. Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES) e Goiás (GO). Sergipe (SE), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN) e Pará (PA).

Camila Castro/Asimp

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