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Objetivo é garantir o preço mínimo ao produtor, diz secretário de Política Agrícola, Neri Geller

Medidas para garantir o preço mínimo do trigo foram discutidas por representantes do governo, produtores, cooperativas e indústrias, na terça-feira (18), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Três propostas de apoio à cadeia produtiva do cereal foram apresentadas: Aquisição do Governo Federal (AGF) e leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO) e de Prêmio para Escoamento do Produto (PEP).

Hoje, o preço mínimo do trigo, estabelecido pelo governo, é de R$ 38,65 (saco de 60 Kg). Segundo representantes do setor produtivo, o preço pago ao agricultor no Paraná – maior estado produtor – está em R$ 34. Já no município de Ijuí, no Rio Grande do Sul (segundo maior estado produtor), ainda de acordo com os produtores, o valor atual é de R$ 33,40. Juntos, RS e PR respondem por 90% da produção brasileira de trigo. O Paraná já colheu 70% do grão. No Rio Grande do Sul, a colheita está começando.

O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, disse que as medidas de incentivo ao setor já estão sendo discutidas internamente pelo ministério. Ele pediu aos representantes da cadeia produtiva que encaminhem suas propostas (PEPRO, PEP e/ou AGF) e a quantidade de trigo que precisa de apoio. O Mapa vai levar o assunto para discussão com os ministérios da Fazenda e do Planejamento. “Vamos estudar os mecanismos para garantir o preço mínimo ao produtor.” Qualquer das medidas precisa da aprovação do Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep).

A reunião em Brasília contou com representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), do Ministério da Fazenda e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre outros.

Asimp/Mapa

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