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“As lavouras de soja do país não expressam todo o seu potencial produtivo para a cultura.” A conclusão é de um estudo realizado pelo agrônomo e consultor agropecuário, Dirceu Gassen, o qual apontou que a produtividade média da oleaginosa no Brasil quase não sofreu alterações desde 2009, ficando entre 45 a 50 sacas por hectares nas últimas décadas. Para ele isto vem acontecendo porque "as lavouras de modo geral precisam ser melhor manejadas no sistema, especialmente entre as safras, para que a planta expresse todo o seu potencial produtivo”, ressalta.

Gassen, que vai ser palestrante no III Seminário A Voz do Campo que acontece entre os dias 11 a 13 de agosto, na cidade de Gramado no Rio Grande do Sul, diz que o estudo traça um comparativo entre a produção normal e aquelas que se dedicam a participar de concursos de produtividade, estrando que nestes casos, lavouras alcancem resultados significativos como 140 sacas por hectare e a média dos 10 melhores seja de 100 sacas desde 2013. “Porque isto acontece?”, Questiona o consultor. Segundo ele, no caso dos grandes rendimentos, a diferença está na qualidade dos processos de produção, que atende a demanda diária da planta, acrescenta.

Nos resultados dos concursos, Gassen explica que a população de plantas varia entre 26 e 60 plantas/m², com espaçamento entre linhas de 45 e 76 cm, incluindo semeadura cruzada. "Precisamos melhorar a distribuição e espaçamento de plantas, a profundidade e o exagero nas sementes e velocidade de semeadura em plantios comuns", acrescenta.

Para o engenheiro agrônomo o potencial de produção é definido por semeadura, semente de qualidade e a proteção inicial. Além disso, o perfil de solo também é fundamental para o desenvolvimento das plantas. De maneira geral, a cobertura vegetal e a rotação de culturas, com diversidade de biomassa aparecem como fatores convergentes nas lavouras de alta produtividade. “E só tem lucro quem colhe bem e tem alta produtividade”, finaliza.

III Seminário A Voz do Campo

Dirceu falará no painel, “Manejo para alta produtividade: pensar como plantar e manejar para o alto rendimento”, no dia 12 de julho, às 10h da manhã. Participarão ainda os engenheiros agrônomos Telmo Amado, Dejalma Zimmer sob mediação do também engenheiro agrônomo Antonio Santi. O III Seminário A Voz do Campo acontecerá entre os dias 11 a 13 de agosto em Gramado, na serra gaúcha. Sob o tema “Informação, Parceria e Conhecimento que geram produtividade”, no Hotel Wish Serrano.

Entre as presenças confirmadas estão o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, Gustavo Junqueira presidente da Sociedade Rural Brasileira e Francisco Vila diretor da Sociedade Rural, Miguel Daoud, jornalista e economista, o senador goiano Ronaldo Caiado (DEM/GO), Valdir Bündchen, João Batista Olivi, jornalista, Dirceu Gassen, Telmo Amado, Carlos Forcelini, Ciloter Iribarren, Fábio Mizumotto entre outros especialistas do agronegócio.

Apoios

O evento é uma realização do programa A Voz do Campo e conta com o patrocínio da Nidera, Monsanto, Bayer, BRDE, Du Pont, Grupo Fockink, Valley Group, Grupo Costa Beber, Analys, John Deere, Unifértil, Tovese Seguros, Grupo Felice, Biotrigo Genética e BASF.

A comissão de apoio é formada por Martiniano Costa Bebber, do Grupo Costa Bebber, Caio Nemitz, produtor rural, Valdecir Sovernigo, produtor rural, João Marcelo Dumoncel, empresário, Humberto Falcão, empresário e produtor rural, Luiz Minozzo produtor e empresário e Marília Terra Lopes, também produtora e empresária. A agência responsável pelas hospedagens é a Official Turismo, de Porto Alegre (RS). As inscrições poderão ser feitas através do site do evento,www.avozdocampo.com.br/seminario.

Nelson Moreira/Asimp

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