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Praga pode provocar prejuízo de 300 dólares por hectare

A fim de solucionar e exterminar a praga do bicudo do algodoeiro, que atinge a cotonicultura brasileira e ameaça a comercialização dos produtos, o Departamento de Sanidade Vegetal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa), vai atualizar o Programa Nacional de Controle do Bicudo do Algodoeiro (PNCB). O objetivo do projeto é fortalecer o sistema de produção agrícola do produto, com a definição de estratégias de defesa vegetal, pesquisa e assistência técnica na prevenção e controle da praga.

A questão foi discutida na sexta-feira (8), durante um workshop, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com pesquisadores, consultores, representantes de agências de defesa agropecuária e do DSV.

Luís Rangel, diretor do DSV, explica que o departamento atualizará o programa com as estratégias definidas em conjunto com o setor e a academia. “O Ministério da Agricultura vai coordenar as ações públicas no ambiente do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e providenciar a atualização da legislação com a Lei de Sanidade Vegetal, que permitirá a plena aplicação do programa”, disse.

Paulo Degrande, professor titular da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD-MT), disse que o programa alinhará tudo o que está sendo feito em cada estado, para montar uma grande campanha nacional de combate à praga. “Queremos atuar mais intensamente para conscientizar os produtores sobre as medidas de combate que devem ser tomadas.”

A praga

O bicudo do algodoeiro, introduzido no Brasil em 1983, é a principal praga das culturas de algodão. Os prejuízos resultam dos custos para o combate ao bicudo e dos danos causados às estruturas reprodutivas do algodoeiro e ao produto final, reduzindo diretamente a produção.  Calcula-se que as perdas podem chegar a US$ 300 por hectare.

Asimp/Mapa

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