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Em 2016, 1,75 bilhão de cabeças foram abatidas contra 1,68 bilhão no ano anterior

Um setor resistente, assim se mostrou a avicultura paranaense perante os desafios impostos em 2016 como a alta exorbitante no preço dos insumos, que impactou diretamente nos custos de produção,  e as instabilidades políticas e econômicas do país. Com força para superar desafios, o segmento apresentou crescimento de aproximadamente 4% no volume total de abate de frango no ano passado, totalizando 1,75 bilhão de cabeças ante 1,68 bilhão em 2015, apontam dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar).

Ainda de acordo com o levantamento, a região Oeste foi a que mais teve representação na produtividade, respondendo por 31% dos abates, seguida do Norte Central (21%) e do Sudoeste (20%). Desta produção, 67,5% foi destinada ao consumo interno. Para o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, os números são considerados uma vitória. “A grande conquista da avicultura foi exatamente em função desse grande desafio dos insumos e, mesmo com os elevados preços, conseguimos crescer. Foi por meio da eficiência e da busca de aprimoramento das indústrias que alcançamos esse progresso”, explica.

Nas exportações, também foi possível conquistar crescimento nos índices. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Paraná embarcou 1,55 milhão de toneladas em 2016 contra 1,48 milhão em 2015, apresentando um aumento de 4,7%. Com isso, o Paraná foi responsável por aproximadamente 35% das exportações de carne de frango do país.

Esse desempenho retornou o valor de faturamento total de US$ 2.320.072.531 no ano. Entre os principais destinos do frango paranaense estão Arábia Saudita com 310 mil toneladas, China (206 mil), África do Sul (124 mil), Emirados Árabes (116 mil) e Japão (101 mil). Ao todo, o estado embarca a proteína para mais de 160 países, incluindo Europa e Ásia, respeitando as mais rígidas normas de sanidade e qualidade.

Expectativa

Com a recuperação da economia prevista para 2017, aliada à boa expectativa em relação ao plantio de milho, que deve apresentar um incremento na área plantada e no volume de colheita, equilibrando os estoques, o Sindiavipar espera um crescimento entre 3% e 6% na produção e exportação de carne de frango no estado neste ano.

Asimp/Sindiavipar

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