Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Blairo Maggi deve ainda enviar respostas ao governo dos Estados Unidos e realizar missão ao país para restabelecer venda de carnes in natura

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai investigar os motivos de reação causadas por vacina em bovinos e auditar plantas frigoríficas que exportam para os Estados Unidos com o objetivo de dar respostas ao governo e a importadores daquele país e restabelecer as negociações no setor. O secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, em entrevista coletiva, informou que será elaborado documento técnico para ser enviado ao governo norte-americano com informações da Secretaria de Defesa Agropecuária e procedimentos adotados em função da suspensão temporária da importação da carne brasileira in natura.

Depois disso, o ministro Blairo Maggi deverá encontrar-se com autoridades de governo nos EUA. E já estava prevista uma reunião entre técnicos dos dois países, no próximo mês de setembro. “É importante recuperarmos esse mercado, que serve de referência para outros países, e onde a competição é muito forte, muito dura”, disse o secretário-executivo. “O nosso produto é de qualidade e vamos demonstrar isso”, afirmou Novacki, lembrando que o Brasil exporta mais de 150 países e que cem por cento dos produtos embarcados têm recebido inspeção sanitária no momento em que chegam ao destino sem relato de problemas.

O mercado norte-americano foi aberto ao Brasil, em setembro do ano passado, depois de 17 anos de negociações. De janeiro a maio, foram exportadas mais de 11 mil toneladas, equivalentes a cerca de US$ 49 milhões. “A determinação do ministro Blairo Maggi é respondermos de forma contudente e com transparência”, afirmou Novacki.

Questionado se seria retaliação por questões de mercado, ou se o governo havia sentido mudanças em relação ao Brasil a partir da posse de Trump (Donald Trump), o secretário executivo admitiu que há uma tendência do atual governo americano a adotar uma postura mais nacionalista, mas não crer que seja necessário recorrer à  Organização Mundial de Comércio (OMC), por entender que não deve ser uma questão de protecionismo.  “Acreditamos que o relacionamento comercial se dê em bases éticas, do mesmo modo como o Brasil age com seus parceiros”.

Asimp/Mapa
 

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.