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A criação do primeiro Polo de Inovação Agro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Londrina, foi um dos atos da ministra Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, durante sua visita ao Agrobit Brasil, ontem (12).  O ato assinado durante a abertura do evento foi uma espécie de chancela para que o Polo saia do papel.

Segundo a ministra, a ideia é criar vários polos pelo Brasil para que  conversem entre si, com o objetivo de trazer mais tecnologia para o campo. “Nós estamos trabalhando numa política para pensar em inovação e tecnologia. O Agro, hoje, está num momento de avançar nesse setor. São Paulo e Paraná estão na frente, mas a gente quer descentralizar para outros estados da União para que a tecnologia se sobreponha”, disse. A ministra afirmou que o país vive um ótimo momento comercial, com a economia crescendo novamente. “Acho que está na hora de a tecnologia se sobrepor agora para que possamos ser esse grande celeiro mundial”. Segundo ela, o polo terá recursos do MAPA, mas isso ainda não foi quantificado.

De acordo com o consultor do Sebrae Lucas Ferreira, o Ecossitema do Agro em Londrina escolheu como área do Polo de Inovação o complexo de grãos e três tecnologias: biotecnologia, inteligência artificial e Internet  das Coisas. O cruzamento dessas tecnologias transversais com o complexo grãos coloca Londrina como destaque nesta área. “Num segundo momento, será feito um levantamento para identificar, dentro do Ecossistema, quais são os gargalos que precisam ser trabalhados e melhorados. O terceiro passo será a captação de recursos públicos e privados para ampliar as infraestruturas, ações estruturantes e calendário de eventos”, explicou.

Para capitalizar a iniciativa, o consultor disse que existem várias fontes de recursos. “Estamos em negociação com a Frente Parlamentar do Agronegócio para liberação de emendas parlamentares para ampliar as estruturas, além de outras possibilidades junto à iniciativa privada e fundações, além de algumas parcerias com o MAPA. A Sociedade Rural está captando recursos no valor aproximado de R$1 milhão para ampliação de suas estruturas e construção da Vila Tecnológica.  A ideia é que, no primeiro semestre do próximo ano, comece a ampliação dessas estruturas”, afirmou.

Segundo Ferreira, a  coordenação do Polo deve ficar com a governança do Agronegócio – Agro Valley. “Ela deve fazer o acompanhamento de todas as iniciativas”.

Andrea Monclar/Asimp

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