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Os preços das principais frutas comercializadas no país no atacado apresentam tendência de queda. É o que aponta o 5º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), divulgado ontem (24), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A queda no consumo de frutas no inverno, aliada ao aumento da oferta, reflete na diminuição dos preços nos entrepostos. No caso da melancia, a grande oferta da fruta é proveniente da safra das regiões produtoras de Formoso do Araguaia e Lagoa da Confusão, em Tocantins, e Uruana, em Goiás, cuja produção deve ser colhida até setembro e novembro, respectivamente, proporcionando melhores cotações do produto para o consumidor. Os estados do Rio de Janeiro e Distrito Federal apresentaram, no mês de julho, problemas pontuais de abastecimento da referida fruta.

A banana também apresenta oferta elevada, principalmente, da variedade nanica. Mas nesse caso, o aumento é consequência da antecipação da colheita devido às condições climáticas nas áreas produtoras.

Contrariando esse comportamento de queda, a maçã e o mamão apresentaram aumento na maior parte das Ceasas analisadas. No caso da maçã, apesar de haver aumento do volume de oferta geral, a variação Fuji apresentou queda e influenciou no aumento dos preços do produto. A diminuição da produção se deve a condições climáticas. O mamão também apresenta elevação nos preços, mas há expectativa de arrefecimento a partir de agosto, uma vez que a disponibilidade do produto vai ser normalizada com a entrada de nova safra. As exportações de mamão, inclusive, devem ser intensificadas.

Hortaliças

Já as hortaliças registraram aumento de preços em julho, mas percebe-se uma tendência de baixa de maneira generalizada nos preços para o mês de agosto.

A menor área plantada do tomate em 2015, quando comparada com 2014, influencia na alta de preços do produto, devido aos problemas enfrentados no período de seca.

A batata continua apresentando recuperação de preços, assim como a cebola que mantém o comportamento de alta, mas agora de maneira mais suave. No caso da cenoura, o encerramento da safra influenciou na elevação das cotações na maioria dos mercados. Para as três hortaliças, a colheita da safra de inverno das principais regiões produtoras deve normalizar a oferta disponível nos mercados, ocasionando a redução de preços para os próximos meses.

A alface foi a única hortaliça que não apresentou comportamento uniforme. Em Campinas, o preço da folhosa manteve-se estável. Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal registraram queda. Enquanto isso, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo acusaram alta nas cotações do produto. No caso de São Paulo, o aumento dos preços dessa hortaliça pode ser explicado pela incidência de fortes chuvas no início do mês de julho nas regiões produtoras da região, prejudicando o desenvolvimento e a qualidade da hortaliça.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos localizados nos estados de Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

Asimp/Conab
 

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