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Liberado de julho a setembro, valor representa 21% de um total de R$ 187,7 bi

As contratações do crédito rural para custeio, comercialização e investimento da safra 2015/2016 totalizaram R$ 40 bilhões nos meses de julho e setembro deste ano. Esse valor representa 21% dos R$ 187,7 bilhões disponibilizado no Plano Agrícola e Pecuário. O anúncio da liberação do financiamento da agricultura empresarial foi feito nesta sexta-feira (9) pelo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, durante a apresentação do 1º levantamento da safra de grãos 2015/2016. (colocar link da matéria do levantamento da safra).

“As linhas de financiamentos contratadas comprovam que o crédito está fluindo, com destaque para os bancos públicos, que liberaram perto de R$ 18 bilhões. Isto significa um incremento de 35% em relação ao ciclo anterior, de R$ 13,1 bilhão”. A disponibilidade dos recursos obrigatório dos depósitos à vista favoreceram as aplicações pelos grandes e médios agricultores rurais.

Os bancos privados mostram pequena retração, de 2% na oferta do crédito, ficando com R$ 10,1 bilhão financiado. Já as cooperativas de crédito ofertaram apenas R$ 3 bilhões, com um aumento de recursos obrigatório de poupança rural (R$ 1,5 bilhão).

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), por meio da qual são oferecidos recursos a juros livres, contabilizou R$ 393 milhões nos três primeiros meses da atual safra.

Os médios agricultores, com faturamento de até R$ 1,6 milhão ao ano, tomaram financiamento de custeio de R$ 16,6 bilhões (+63%), e os grandes produtores, R$ 8,7 bilhões (+53%).

Dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor) do Banco Central mostram que os recursos de custeio foram mais procurados no Sul (40%), Centro-Oeste (26%) e Sudeste (23%). A região que tomou mais crédito para investimento foi o Centro-Oeste (35%). Já as contratações para comercialização ocorreram em maior volume no Sudeste (47%).

Clima

“O uso de irrigação e de tecnologias mais sofisticadas vão ajudar a diminuir os efeitos das condições climáticas nas regiões com previsão de chuva abaixo de média, como Norte e Nordeste, nos meses de outubro, novembro e dezembro”, disse o coordenador-geral de Desenvolvimento e Pesquisa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lauro Fortes, durante o anúncio do primeiro levantamento da safra de grãos 2015/2016.

De acordo com ele, o El Niño – fenômeno caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico – poderá afetar o clima, mudando os padrões de vento e influenciando os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

Ainda segundo o prognóstico de Fortes, o Sul, parte do Sudeste (incluindo São Paulo), sul do Centro-Oeste, Acre e Rondônia terão chuvas acima da média histórica nos meses de outubro, novembro e dezembro deste ano.

Asimp/MAPA
 

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