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Recursos foram destinados ao uso de tecnologias de baixa emissão de carbono

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destinou R$ 2 bilhões em crédito rural, no ano-safra 2015/2016, para o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). Essa linha financia tecnologias como a Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), Sistema Plantio Direto (SPD), Tratamento de Dejetos Animais (TDA), Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e Florestas Plantadas (FP).

Lançado em julho de 2010, o ABC já investiu R$ 13,2 bilhões em um total de 28,5 mil contratos com produtores rurais, que abrangem 6,8 milhões de hectares. O programa promove a sustentabilidade da agropecuária brasileira e está alinhado à Política Nacional de Mudanças sobre o Clima, assinala a Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo.

Na comparação entre 2015/2016 e 2014/2015, houve retração no volume de contratações do ABC. No período anterior, os contratos somaram R$ 3,6 bilhões. Segundo a Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos, a queda para R$ 2 bilhões se deve à elevação nas taxas de juros da linha de crédito. Outro fator que também contribui para esse resultado foi o aumento do custo de produção.

Em compensação, o ciclo 2015/2016 teve elevação de 34% no valor médio dos contratos quando comparado com o de 2014/2015. O estado de São Paulo, por exemplo, apresentou incremento de mais de 5.500% no valor contratado para o Tratamento de Dejetos Animais. No Maranhão, houve crescimento de 1.100% no montante de contratação para Florestas Plantadas. Já Roraima aumentou em 1.400% a área de Recuperação de Pastagens Degradadas.  A Região Norte registrou acréscimo de mais de 200% no valor contratados para Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta.

A meta do Plano ABC é atingir, com suas tecnologias, 30 milhões de hectares até 2020. A Recuperação de Pastagens Degradadas representa 50% desse total (15 milhões de hectares). Até 2015, a RPD já alcançou cerca de 41,3%, conforme dados do Mapa e do Banco Central (BC).

Ainda segundo as estatísticas do Ministério da Agricultura, a iLPF tem compromisso 13% do total do uso de tecnologias do ABC e já atingiu 6,3%. O Sistema Plantio Direto também superou a projeção: ele representa 27% e chegou a 36,7%. A tecnologia de Florestas Plantadas tem meta total de 10% e alcançou 15,8%.

Asimp/MAPA

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