Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Campanha deveria ser encerrada nesta sexta na maioria dos estados

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai prorrogar até 10 de dezembro a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, nos Estados do Acre, Mato Grosso, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e no Ceará. No Amazonas a prorrogação se estenderá até 14 de dezembro. O calendário nacional de vacinação previa inicialmente que a imunização encerraria nesta sexta-feira (30), na maior parte do país.

Nesses estados que irão ampliar o prazo da campanha, foram registradas duas situações frequentes: falta de vacina, pois as revendas de produtos agropecuários adquiriram estoques menores, devido às mudanças na dosagem da vacina previstas para o próximo ano, e por problemas nos sistemas informatizados de controle oficial dos estados.

O Paraná, por exemplo, recebeu quantidade de doses de vacina abaixo da necessidade do rebanho. A  previsão era aplicar 10 milhões de doses e as revendas do produto fizeram estoque de apenas 8,3 milhões de unidades. O Rio Grande do Sul informou que faltam vacinas principalmente nas regionais de Erechim, Ijuí e Passo Fundo. Já o Maranhão enfrenta focos de incêndio, que dificultam acessos a propriedades, além de problemas no sistema informatizado.

No Amazonas, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam) informou que possuí 1,3 milhão de doses, suficientes para a imunização do rebanho. Mas as autoridades sanitárias do estado alegam que precisam de mais tempo para a distribuição das vacinas.

Conforme estimativas da Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, neste ano, devem ser utilizadas 337.713.800 doses de vacinas; em 2019, serão 308.235.501; em 2020, 269.395.197; em 2021, 155.118.834. Com a redução do uso da vacina, a partir de 2019, a economia será de R$ 44 milhões; em 2020, de R$ 102 milhões; em 2021, de R$ 274 milhões e, em 2022, de R$ 506 milhões, alcançando quase R$ 1 bilhão, sem contabilizar os gastos com o manejo envolvido na vacinação (mão de obra, cadeia de frio, transporte e outros).

A redução do uso se deve à programação de retirada gradual da vacina, o que está previsto no Plano Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA).

Asimp/Mapa

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.