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O Brasil deverá colher 655,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2015/2016. É o que indica o segundo levantamento da produção de cana-de-açúcar, divulgado na quinta-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esse volume representa um aumento de 3,2% em relação ao ciclo 2014/2015, de 634,8 milhões de toneladas.

Durante o anúncio da estimativa da próxima safra de cana-de-açúcar, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar, destacou que o setor sucroalcooleiro conta com recursos de R$ 3,5 bilhões para duas linhas de crédito anunciadas no Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, em junho deste ano. São os financiamentos para renovação do canavial (Prorenova), com recursos de R$ 1,5 bilhão, e para a estocagem do etanol, com um montante R$ 2 bilhões.

De acordo com o coordenador-geral de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Mapa, Cid Caldas, foram produzidas até o momento 280 milhões de cana, o que representa cerca de 45% das estimativas da CONAB. “Isso significa uma produção de 12 bilhões de litros de etanol e mais de 13 milhões de toneladas de açúcar.”

Caldas acrescenta que em dois estados, São Paulo e Minas Gerais, o etanol ficou bastante competitivo, com preços atrativos para o consumidor. “O consumo desse combustível pode ser ampliado em até 1,5 milhão de litros adicionais ao total nesses estados”, ressaltou Caldas.

As condições climáticas ajudaram no desenvolvimento vegetativo e na colheita do canavial este ano. “As chuvas têm sido acima da média histórica e as temperaturas altas contribuíram para o desempenho da cultura”, disse o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini. “A colheita em andamento na região Centro-Sul está sendo realizada dentro de uma condição muito favorável, o que traz ganhos na produção e na produtividade. Por isso, os números deste levantamento são melhores que na safra anterior”.

O maior volume da cana colhida vai ser destinado à fabricação de etanol, que representa 55,9% da produção. O etanol total deve ter uma redução de 0,5%, passando de 28,66 para 28,52 bilhões de litros.

Já o etanol hidratado, utilizado nos veículos flex-fuel, teve redução de 2,2%, caindo de 16,9 bilhões para 16,6 bilhões de litros. O anidro, destinado à mistura na gasolina, apresenta aumento de 2%, passando de 11,7 bilhões para 12 bilhões de litros.

Para a produção de açúcar está previsto um aumento de 4,8%, devendo passar de 35,56 milhões de toneladas para 37,28 milhões, o que representa 1,7 milhão de toneladas a mais.

Asimp/Mapa

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