Soja deve representar quase metade da safra brasileira de grãos 2015/2016

Colheita da oleaginosa é estimada em 102,8 milhões de toneladas. Previsão da Conab é que país tenha uma produção total de 212,9 mi de t

A soja deverá representar quase metade da safra brasileira de grãos em 2015/2016, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa da estatal é que a produção da oleaginosa chegue a 102,8 milhões de toneladas, de um total 212,9 milhões de toneladas previstas para o ciclo agrícola iniciado recentemente. Com isso, a soja terá um aumento de 6,8% em volume, em comparação com a temporada passada, quando a colheita totalizou 96,2 milhões de toneladas.

Os novos números sobre a produção brasileira de grãos para o ciclo 2015/2016 foram divulgados ontem (10), em Brasília, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O prognóstico de uma safra de 212,9 milhões de toneladas representa um crescimento de 2,1% em relação ao ciclo 2014/2015, de 208,5 milhões de toneladas.

A área plantada no ciclo 2015/2016 é estimada em 58,9 milhões de hectares O número representa um crescimento de 1,6% em comparação à temporada 2014/15, quando as lavouras ocuparam 57,9 milhões de hectares.  O aumento se deve à soja, com previsão de um acréscimo entre 2,1% (671,3 mil ha) e 3,8% (1,22 milhão de ha).

O segundo levantamento da safra 2015/2016 da Conab estima ainda que a produção de milho primeira safra ficará entre 26,5 e 28,2 milhões de toneladas, com redução entre 11,8 e 6,4% em comparação à temporada 2014/15, de 30,1 milhões de toneladas.

Crédito

De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, André Nassar, o prognóstico da produção brasileira de grãos 2015/2106 é um indicativo positivo para a economia do país, com reflexo na balança comercial do próximo ano.

Ele informou também que os desembolsos das contratações de crédito agrícola fluíram normalmente em outubro:  “O dinheiro disponível para safra está saindo bem e vem atendendo à demanda dos produtores.”

Confira o boletim do segundo levantamento da safra brasileira de grãos 2015/2016.

Inez De Podestà/Asimp/Conab