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Ministra participa da abertura da Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul, ao lado do vice Hamilton Mourão e do governador Eduardo Leite

Em Não-Me-Toque, Rio Grande do Sul, onde está participando da abertura da 20ª edição da Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ressaltou a importância da agropecuária brasileira para o mundo e afirmou que o Brasil tem tudo para continuar incomodando seus principais concorrentes internacionais. Segundo ela, o setor se estruturou, se organizou melhor, e agora está pronto para vencer todos os desafios, produzir cada vez barato e exportar produtos de grande qualidade.
“Não tem ninguém que possa conter a grandeza deste setor”, afirmou Tereza Cristina, sendo muito aplaudida pelos produtores e empresários do setor presentes ao evento, que foi aberto pelo presidente da Expodireto Cotrijjal, Nei César Mânica.

Participaram da abertura o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, diplomatas de diversos países e parlamentares, entre outras autoridades. Na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, esteve na festa de entrega do Troféu Brasil Expodireto.

Tereza Cristina reafirmou o compromisso do governo do presidente Jair Bolsonaro com a agropecuária brasileira e lembrou que, desde o período da transição, Bolsonaro não tem medido esforços para atender ao setor e participar de todas as ações a favor do agronegócio. “Ele é nosso parceiro incondicional”, disse a ministra aos produtores. Ela reafirmou sua decisão de aumentar a verba destinada ao seguro-rural para que ele beneficie o maior número possível de produtores rurais e contribua para reduzir os spreads bancários e, com isso, as taxas de juros.
“Como diz meu amigo Alceu Moreira (presidente da Frente Parlamentar da Agricultura), é preciso tirar os sócios ocultos do custo do agricultor brasileiro”, disse ela, referindo-se às altas taxas de juros ainda cobradas do agronegócio.

A ministra disse que “não tem páreo” para a agricultura brasileira no mundo, e por isso ela está incomodando tanto. “A agricultura brasileira tem tudo para continuar na frente. Nós temos certeza disso. O campo se estruturou e nós vamos longe, vamos continuar incomodando muita gente. Não tem Estados Unidos, não tem China, não tem Mercosul, porque estamos juntos produzindo. E precisamos produzir cada vez mais barato, com competitividade, produtos de grande qualidade. Nós hoje exportamos para mais de 190 países”, afirmou ela.

A ministra disse concordar com a afirmação de que o Brasil precisa agregar valor aos seus produtos agrícolas, produzir farelos, ração, óleo e margarina. Mas afirmou ter certeza de que “venceremos todos os desafios” na agricultura brasileira.

O vice-presidente Mourão também ressaltou os compromissos do governo brasileiro com o setor do agronegócio, que tem grande importância para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e responde por 40% do PIB do Rio Grande do Sul. Ele lembrou que boa parte dos 5 milhões de agricultores brasileiros não têm acesso à tecnologia e à inovação no campo e pediu que a Embrapa volte a acompanhar mais de perto o trabalho dos homens e mulheres do campo. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, prometeu acabar com a burocracia que atrasa a concessão de licenças ambientais, melhorar a logística de escoamento da safra gaúcha pelo porto de Rio Grande e pelas estradas e reestruturar a máquina do governo, para que seja possível reduzir o custo tributário do setor.

Asimp/Mapa

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