Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Virado o ano e mudada a década, levamos renovadas as esperanças de sucesso e melhora nas condições de vida tanto individual quanto coletiva. Porém, para esses bens se  concretizarem, é preciso atitude. Ações diferentes das anteriores porque para colher novos resultados não se pode continuar “plantando” a mesma coisa que antes e da mesma forma. Espera-se que cada brasileiro esteja consciente disso e aproveite da melhor forma o ano novinho que acaba de ser colocado à sua frente e ao alcance de suas mãos. A Nação é a soma de todos os indivíduos; se todos fizerem o melhor, teremos efetivamente o Ano Novo de que todos falam por ocasião das festas.

2019 foi um ano de novidades. O governo de orientação diferente dos anteriores, estancou a corrupção, eliminou a barganha de cargos por votos legislativos, começaram as reformas e a economia reage bem, mesmo com a oposição dos que, por alguma razão, não aceitam a mudança. O presidente Jair Bolsonaro tem de manter pulso firme, não fazer concessões espúrias e buscar avanços. O Congresso Nacional, principalmente, deve ser cônscio de suas altas responsabilidades nesse momento, e o Judiciário fazer jus ao simbolismo de deter o poder da balança, evitando de todas as formas invadir a seara dos outros dois poderes constituídos da República. Os próprios políticos têm de confiar e respeitar mais seus compromissos com a ação legislativa e evitar a judicialização das matérias em que perdem no voto. A gênese da democracia está no acatamento das medidas aprovadas pelo maior número de votos. Recorrer ao Judiciário para impedir a vontade da maioria não é democrático e, além disso, tira juízes, desembargadores e ministros de suas múltiplas tarefas de caráter jurídico e modulatório. Se o Congresso, com 594 membros (513 deputados e 81 senadores) não for capaz de resolver as questões político-administrativas, não será o Supremo Tribunal Federal, com 11 ministros, a instância mais adequada para fazê-lo.

2020 é um ano eleitoral. Os quase 150 milhões de eleitores de todo o país serão chamados a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5568 municípios. Só não elegem prefeito Brasília e Fernando de Noronha, que possuem regimes diferenciados de administração pública.  Serão quase 68 mil eleitos para um mandato de quatro anos. Para o bem geral, espera-se que o presidente da República e os governadores, zelem pelo bem e o dinheiro público não seja metido nas eleições municipais. Desviar dinheiro do orçamento para cabalar votos é uma forma de corrupção, pois ajuda uns e prejudica outros concorrentes. O correto é deixar que a vontade da população escolha livremente seus futuros governantes e representantes legislativos, sem recursos ou ajuda externa.

A população está farta de escândalos eleitorais – Mensalão, Petrolão, Eletrolão e outras indecências - que levaram ao cárcere altas figuras da República e do mundo empresarial. Oxalá as eleições de 2020 representem uma volta à decência e à dignidade. Para isso todo brasileiro deve ficar atento e protestar se o presidente da Republica, os governadores dos Estados ou qualquer representante destes tentarem desequilibrar a eleição de seus prefeitos e vereadores. Chega de eleição viciada!...

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) - aspomilpm@terra.com.br  

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.