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Continua faltando doses das vacinas contra a covid lá na ponta, nos postos de vacinação, para aplicar nas pessoas, pois o Ministério da Saúde não está distribuindo com a celeridade que a trágica realidade exige e por isso, cidades estão  parando a vacinação. Para complicar esse tempo funesto de pandemia,  Bolsonaro tenta envolver as Forças Armadas em seu discurso político nas manifestações do dia 7 de setembro, mas os militares têm afirmado que as corporações fardadas não embarcarão no golpe. Um oficial de alta patente descartou a possibilidade de as Forças se somarem ao desgovernante em uma  tentativa de protestos antidemocráticos. “Não há a menor chance”. O que acontecerá no dia 7 de setembro?

Há uma semana, o presidanta, que faz propaganda das coisas mais idiotas pelas quais alguém pudesse de orgulhar, exibe medalha 3 Is: “Imorrível, imbrochável e incomível”. Quem faz muita propaganda… Bolsonaro mostrou a merdalha na saída do Palácio da Alvorada. Coisa besta para um presidente, bem fora da casinha. Cuidar da pandemia, nem pensar. Mas falar e fazer coisas inaceitáveis, imperdoáveis, chulas, tudo bem. Surpresa nenhuma.

O país completa dez dias seguidos com média abaixo de 700. Desde o começo da vacinação, a primeira dose foi aplicada em 133 milhões de pessoas, ou 62,37% da população. Na quinta, passou de 30% o percentual de brasileiros completamente vacinados. São mais de 64 milhões de pessoas ou 30,32%. Uma notícia boa: Vai começar a vacinação para maiores de 12 anos e a terceira doze para idosos e pessoas com comorbidades. A Pfizer entregou, no meio da semana passada, mais de um milhão e meio de doses ao Ministério da Saúde brasileiro e até o o dia 5 de setembro houve outra entrega, perfazendo 10 milhões de doses entregues num intervalo de 4 dias. A entrega de doses pelos laboratórios, inclusive de outras marcas que não a Pfizer, é bem grande, mas a distribuição é muito lenta, por parte da União, que centraliza a entrega para os Estados, o que faz com que a vacinação tenha que parar em muitas cidades. Vamos ver como vai ficar com a vacinação de maiores de doze anos e a terceira dose. Se só com a primeira e segunda dose a coisa já tá complicada, como é que vai ser com mais as doses para os adolescentes e também para a terceira dose? Mistério. 

A verdade é que precisamos nos cuidar. A Delta está entre nós, o contágio é muito alto e os números de casos e de mortes ainda estão muito altos, extremamente altos. Não dá pra baixar a guarda. Temos que continuar com as máscaras, com o distanciamento físico e com a higiene das mãos: muito álcool e muito sabão.

Luiz Carlos Amorim – Escritor, jornalista, editor e revisor, Cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 41 anos de literatura,. Http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br - lcaescritor@hotmail.com

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