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Fazendo um expurgo na minha biblioteca, escolhendo livros que eu tinha em duplicata, livros meus que não foram vendidos porque tinham uma manchinha ou algum defeito pequeno de confecção e outros que eu já li e não vou ler de novo, para doar a pequenas bibliotecas de bairros ou de escolas de interior, lembrei-me de uma matéria que vi na televisão, recentemente, sobre bibliotecas virtuais.
É claro que as bibliotecas como as conhecemos hoje não vão acabar, as bibliotecas virtuais não vão substituí-las, mas já são realidade. E é claro que, apesar das novidades tecnológicas como os leitores de livros eletrônicos, como Kindle, tablets e smarfones, o livro de papel impresso continuará existindo por muito e muito tempo.
Mas as bibliotecas digitais estão aí, oferecendo livros para quem tem os leitores eletrônicos ou quiser lê-los na tela do computador. Não que isso seja bom para os nossos olhos, mas os e-books estão aí. A biblioteca da USP e a Biblioteca Nacional Digital, por exemplo, estão com seus acervos digitalizados. Outras bibliotecas de grandes universidades também estão digitalizando seus acervos. A Escola Dante Aliguieri, de São Paulo, tem mais de sessenta mil livros já em versão digital.
A Biblioteca Mundial da Unesco, que abriga obras do mundo inteiro, também oferece seu acervo digitalizado e disponível. E muitas outras pelo mundo afora já tem seu acervo digitalizado.
Então a tendência para um futuro próximo é termos tudo o que já foi publicado transportado para a versão virtual e o que está sendo publicado e que será publicado, sair com a versão tradicional impressa e outra digital.
As editoras estão vendendo também, via internet, seus livros digitais. Os escritores, mesmo os alternativos, que fazem suas edições próprias, estão fazendo também uma edição digital quando publicam seus livros. A maioria das revistas e jornais literários são digitais, circulam no formato de e-book.
Então podemos aproveitar as grandes bibliotecas digitais que nos oferecem grandes acervos em versão virtual, quase sempre gratuitamente, pois muita coisa não tem mais direito autoral.
Se não tivermos os e-readers (leitores eletrônicos), que atenuam o brilho das suas telas,  podemos também ler os livros digitais na tela de nossos computadores, embora nossos olhos não tenham sido feitos para enfrentar o brilho intenso e a radiação por muito tempo. Mas não precisamos ler tudo de uma vez, podemos ler pequenos ou médios trechos de cada vez.
E aproveitar, de um jeito ou de outro, a imensa gama de títulos que nos são oferecidos por lojas e bibliotecas virtuais.

Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 39 anos de atividades neste ano de 2019, Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br   - http://lcamorim.blogspot.com.br

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