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A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na terça-feira (15), a prorrogação do estado de calamidade pública até o dia 30 de junho de 2021. Com isso atendeu ao pedido do governador Ibanhês Rocha que, em resumo, amplia por seis meses os efeitos do decreto nº 2284, de 2020, que autoriza o governo a ultrapassar os limites de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal, para enfrentar a pandemia da Covid-19. É de se esperar que, nos próximos dias, o  presidente Jair Bolsonaro e os governadores dos 26 estados façam o mesmo. O mesmo caminho deverá ser seguido pelos prefeitos eleitos ou reeleitos no mês passado, logo após tomarem posse, no dia 1º de janeiro. Tudo porque, com o chamado “repique” nas infestações e mortes causadas pela pandemia, continuam presentes os motivos que levaram à decretação da calamidade ora vigente.

A população tem de prestar atenção no que ocorre e, principalmente, considerar que apesar das atenuantes – a pandemia ainda está ativa, fazendo mortos e, portanto, exigindo cuidados. A manutenção da calamidade pública também justifica a já solicitada prorrogação dos auxílios emergenciais e de outros benefícios concedidos à população como forma de atenuar os danos causados pelo enfrentamento ao coronavirus. Além dos governantes, os parlamentares – que agora começam um período de férias que vai até 1º de fevereiro – devem estar preparados para o trabalho extraordinário no caso de serem chamados a referendar ou discutir novas medidas.

A vacina é a esperança de todos nós. Os governantes de todos os níveis têm de criar as facilidades para que ela chegue com a maior brevidade e comece a domar a pandemia. Não se esqueçam do compromisso que, ao serem eleitos, assumiram com a população, de zelar pelos interesses comunitários. A imunização não é uma panacéia que, da noite para o dia ou de um dia para o outro, possa acabar com o coronavírus. Mas é, até agora, a única ferramenta que poderá levar aos seus fim. Rogamos que tratem com toda responsabilidade e sem nenhum viés político na sua disponibização ao povo. É o que já estão fazendo o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá.

Tenham em mente que é preciso fazer todo o possível para cessar o adoecimento e as mortes e evitar que o povo, tenha na pandemia mais um motivo para mal-querer e até odiar a classe política. Esse sentimento costuma ser o combustível para a instabilidade social. É preciso evitá-lo...

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) - aspomilpm@terra.com.br

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