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Não é à toa que todos costumam dizem que ter saúde é o mais importante. E quando passamos da casa dos quarenta, começamos a perceber que essa máxima realmente é verdadeira.

Quando somos jovens e saltitantes praticamente não damos muita atenção à nossa saúde, por estarmos com a energia carregada e com a certeza de sermos invencíveis.

Mas quando os cabelos começam a cair e em cada penteada vemos os fios se multiplicarem no pente. Quando uma friagenzinha de nada é suficiente para um resfriado incomodo e uma simples dor muscular de outrora nos deixa travados como robôs enferrujados, damos conta que super-homens são mitos, pelo menos, aquele super-homem que achávamos ser na juventude.

O pior é que uma coisa atrai outra, como se os problemas de saúde ficassem esperando para aparecem em suas ordens de chegada.

Dias desses tive uma febre repentina de quase quarenta graus acompanhado de dores no corpo, corri para o Pronto Socorro achando ser dengue.

Fiz o exame de sangue e não era dengue, mas enquanto esperava o resultado do exame, a enfermeira mediu minha pressão: 15X10.

Na mesma hora tomei soro, tomei remédio e fui para casa. No outro dia procurei um cardiologista e ficou constatado que realmente estava com pressão alterada e tive que começar a tomar remédio de uso continuo.

Em outro exame fiquei sabendo também que minha taxa de açúcar no sangue está no limite e tive que cortar os doces que tanto gosto.

Ou seja, tenho que diminuir o sal por causa da pressão e diminuir o açúcar por cauda da glicemia. Desse jeito acho que vou aderir à pimenta, mas aí pode causar hemorroidas.

Não tem jeito!

Depois dos quarenta as coisas ficam mais complicadas.

Esses dias um amigo me disse: “Você precisa fazer exercícios físicos para melhorar”.

Mas como estava gripado, com dores no corpo e tontura respondi: “ Na verdade eu preciso melhorar para depois começar a me exercitar! ”

Entretanto, não podemos jamais desanimar.

Um probleminha aqui e outro ali sempre vamos ter, o importante é a disposição para enfrentarmos os obstáculos e a vontade inabalada de ficarmos bem.

Rodrigo Alves de Carvalho nasceu em Jacutinga (MG). Jornalista, escritor e poeta possui diversos prêmios literários em vários estados e participação em importantes coletâneas de poesia, contos e crônicas. Em 2018 lançou seu primeiro livro individual intitulado “Contos Colhidos” pela editora Clube de Autores.

Colabora com crônicas para jornais de Jacutinga, Mogi Guaçu - SP e Londrina - PR. Também já escreveu para jornais e Blogs Literários de diversas cidades do Brasil. -   rodrigojacutinga@hotmail.com

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