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Tenho a impressão de que todos se esqueceram da Lei da Ficha Limpa. Lembram-se dela? Aquela que define regras para os políticos se candidatarem a cargos públicos. Recentemente, ela completou 11 anos de existência e, a um ano das eleições presidenciais, faz sentido relembrar os principais conceitos desta que foi (e é) um marco no combate à corrupção no Brasil.

A Lei da Ficha Limpa foi resultado de uma intensa mobilização popular. Apesar de inúmeras tentativas de descredibiliza-la, ela se manteve sólida e está aí, extremamente necessária. E precisa ser valorizada.

Afinal, ao que parece 2022 entrará para a história do Brasil como o ano de disputa entre extremos – incluindo um possível candidato com dívidas ainda pendentes com a Justiça. Mais do que nunca, é necessário reforçar que essa lei é um dos poucos mecanismos que temos para fiscalizar os políticos e estarmos protegidos contra a corrupção.

Como brasileiro, não consigo aceitar pacificamente os atos de corrupção. Trata-se de um crime contra a sociedade, que precisa ter punição exemplar. A Lei da Ficha Limpa deve ser aplicada com todo o seu rigor.

Para começar, é essencial que os políticos sigam a legislação. Aqueles que têm problemas a resolver, o façam o quanto antes e só depois voltem a participar das eleições. Não venham tentar subverter a lei em seu benefício próprio. Estamos cansados disso.

Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP)

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