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Há vários anos que a Previdência Social vem sendo discutida no Congresso Nacional, com parlamentares “bem intencionados” com sugestões diversificadas. Sabemos que uma ação “tapa-buraco” só irá adiar uma reforma definitiva que possa durar por longos anos. Precisamos lembrar que os responsáveis pela pasta sempre utilizam de expedientes inescrupulosos para golpear muitos aposentados que pagaram suas contribuições expressivas, mas, na hora de receber ficaram decepcionados. Tem um exemplo bem frisante que pode ser mencionado e, como esse, muitos outros passaram ou estão passando pelo mesmo problema. Um contribuinte que recolheu por 20 salários todo o tempo, não foi quebra-galho e nem posição mal direcionada. Depois de pagar sua contribuição pelo tempo integral e conquistar seu objetivo essa vítima recebe pouco mais de três salários e ainda, todos os anos tem a obrigação de provar se está vivo. Até aí tudo bem. Não sabemos se estaremos vivos daqui a um dia.

O grande problema existente no Brasil é a existência de muitos profissionais do golpe, que estudam a vida inteira com esse objetivo. Dar golpe no setor e ganhar seus “dividendos”. Trata-se de um dos incontáveis problemas enfrentados pelo Ministério mais visado no país.

Agora com intensa discussão na Câmara dos Deputados, a proposta apresentada pelo Governo Federal é pela apresentação de uma reforma estrutural que visa à implementação de medidas legislativas necessárias e alterar de modo substancial a legislação previdenciária. O setor é sustentado principalmente por meio do recolhimento ao INSS. Pelas empresas, 20% sobre o valor das remunerações pagas a cada mês, aos empregados. Dessa porcentagem a empresa desconta de 8% a 11% do trabalhador, enquanto este estiver produzindo. Os servidores públicos pagam de 11% a 14% e o empregador deste com os mesmos percentuais. Existem ainda, mais arrecadação que, se pormenorizarmos será preciso dispor de um grande espaço para explicar. Sintetizando o grande problema enfrentado para a realização dessa transformação, podemos dizer que a expectativa de vida nos anos de 1960, era de 50 anos, comparado aos dias atuais, em 75,8 anos referentes a 2016, inegavelmente uma expressiva evolução. Com o decorrer do tempo, este índice vem aumentando em função da melhoria da qualidade de vida da população. Esses dados são pesquisados pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O problema que enfrentamos é o eterno jogo de interesse. As negociações no legislativo federal são desanimadoras. Aqueles que estão no comando são influenciados pelos seus apaniguados políticos. Uma pasta que antes era superavitária, atualmente apresenta sérios problemas que precisam ser solucionados para não ter problema de continuidade e cumprir com as obrigações futuras.

Edilson Elias é jornalista, escritor, membro da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina e diretor presidente do jornal FATOS DO PARANÁ®

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