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Passadas as festas, voltamos à rotina. É a hora de retomar as atividades para o enfrentamento de mais um ano que, por natureza, todos queremos seja melhor do que o passado (principalmente porque o passado foi atípico e sofrido). A grande diferença é que a vacina está chegando de diferentes e seguras fontes e agora temos novos prefeitos e outra composição de forças políticas decorrentes das eleições municipais. A tarefa mais urgente dos governantes – federal, estaduais e municipais – é  a vacinação para o combate à pandemia de Covid-19, que nos permitirá a volta à vida normal. O  governo federal vai providenciar as vacinas e os insumos para a sua aplicação. Os estaduais receberão os produtos e repassarão aos municípios. E os municípios, pelo sistema tripartite do SUS (Sistema Único de Saúde), aplicarão o imunizante nas respectivas populações. Temos, inclusive, a iniciativa privada se movimentando para também adquirir vacinas, o que é muito bom, pois se uma parte da população custear a sua proteção restará mais doses das adquiridas pelo governo, para atender mais rapidamente as camadas mais vulneráveis da população, especialmente os que não podem pagar. 

O Ministério da Saúde tem de correr para ter disponíveis a vacinas, as seringas e todo o instrumental e remetê-los aos Estados. Os Estados precisam afinar suas logísticas para fazer os produtos chegarem aos municípios e estes cuidarem a aplicação, atendidos os critérios de prioridade e protocolos estabelecidos. A tarefa é muito grande e exige dedicação de todos. É fundamental que os integrantes dos três níveis cumpram suas obrigações e evitem entrar em seara alheia. No caso paulista, verifica-se o Estado decretando status “vermelho” mais restritivo até 7 de fevereiro e prefeitos discordando disso e mantendo seus municípios no nível “amarelo”. É importante que isso não se torne uma disputa porque, se ocorrer, independente de quem ganhe a contenda, o grande perdedor será o povo, que necessita da imunização para não morrer.

 “Águas passadas não movimentam engenho”. A frase popular no leva a pensar que devemos olhar para a frente, jamais para trás. Espera-se que os entes federados atuem solidária e harmonicamente nesse que deve ser o grande tiro para eliminar o mal epidêmico. Temos de aproveitar a experiência que nossas equipes de saúde reúnem em vacinação contra outras moléstias para vencer o coronavírus e devolver à população o ambiente saudável em que todos possam cuidar da própria vida e, com seu trabalho, contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Não temos tempo e nem paciência para assistir a saúde da população transformada em instrumento de disputas e apetites político-eleitorais. Temos todas as condições objetivas para voltar à vida normal onde cada um poderá usar os próprios esforços, produzir e ser próspero e feliz.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) - aspomilpm@terra.com.br 

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