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Ser humano pode ser complicado, se para isso colaboramos. Por outro lado, é razoavelmente simples, quando temos a compreensão de que basta ser, plena e integralmente, humano.

Sensibilidade e princípios são essenciais para a construção de relações honestas e dignas com o próximo. Aliás, alguém até já disso isso: “Amai ao próximo como a si mesmo”.

Assim, olhar o mundo além do nosso pequeno e (em regra) malfeito umbigo é indispensável para a construção de uma sociedade menos tortuosa e de mais oportunidades.

Nesse processo, o diferencial – para o bem e para o mal – está em nosso conjunto de valores. Eles são únicos, a marca de cada um de nós.

Claro que trazem uma espécie de “assinatura genética”, vamos dizer assim, de nossos pais, professores e dos demais atores que influenciam nossa existência dia após dia.

Vivências e aprendizados, quando elaborados adequadamente, dão luz a características como honestidade, responsabilidade, tolerância e humildade.

Sim, não raro, falta uma reflexão mais aguçada sobre o significado de nossas crenças e atitudes. Há os que se iludem com a riqueza vinda do acúmulo de bens e, claro, do dinheiro.

Ninguém alcança a felicidade focado apenas em conquistas materiais. Contudo, existem uns sem limites, que se dispõem a passar por cima dos outros, a dar a famosa “puxada de tapete”.

Sigo essa linha de raciocínio em todos os campos. Veja, por exemplo, os bons profissionais: sejam eles advogados, jornalistas, professores ou médicos, todos trazem de comum o cuidado com o próximo, o compromisso com a verdade e a ética.

Na Medicina, sempre reafirmo, enxergar o paciente como gente é tudo. Também é preponderante ter todos sob o mesmo prisma. Pessoas são pessoas e merecem nossos melhores esforços e ações. Vale igualmente ao abastado e ao vulnerável socialmente.

Se você quer avaliar um médico, veja como ele se comporta frente a um paciente carente economicamente. Se porventura tratá-lo com descaso e arrogância, não tenha dúvidas: é um péssimo médico e um caráter medíocre.

Todos sempre temos ainda muito o que melhorar. A consciência de nossa pequeneza é o primeiro e grande passo para evoluir. É necessário, sentir, estudar, aprender, escutar e se colocar no lugar do outro. Enfim, comecemos por exercitar a solidariedade e a empatia.

Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica - acontece@acontecenoticias.com.br

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