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De vez em quando circulam notícias alarmistas na "mídia" convencional e na Web sobre o desmatamento da Amazónia Brasileira, cujo manto florestal, o mundo que cobiça as imensas riquezas do seu subsolo, afirma erroneamente ser o pulmão do Planeta... Ledo engano!

A cobiça internacional sobre aquela região, acrescentada ao Brasil pelo desbravador português Pedro Teixeira (patrono da Marinha de Guerra Brasileira situada no   Amazonas), no início do Século XVII, não é de hoje. Vem do século XIX, quando os primeiros exploradores internacionais "disfarçados de missionários evangélicos", tal como fizeram também em África, percorreram o território em busca de riquezas minerais e plantas medicinais, ora mapeando os lugares de interesse extrativo, ora procurando levar amostras destas últimas para patentear e assim ficar com o exclusivo das mesmas para a produção de medicamentos.

Com o advento da tecnologia de observação espacial, via satélite, as grandes potências industriais do Hemisfério Norte estão hoje melhor informadas sobre o potencial económico daquela região do Brasil e já há algum tempo, nos últimos 30 anos, conseguiram inclusive fincar o pé e estabelecer reservas, sob o beneplácito da ONU e graças à bonomia do Planalto, a pretexto da proteção do habitat indígena, onde até o cidadão brasileiro filho da região tem que pedir autorização para poder adentrar em tais territórios, quase sempre liminarmente indeferido. O descaramento é tal que se chega a observar nas entradas das mesmas bandeiras dos países que as "exploram", em conivência com os indígenas e as autoridades locais... Mais, os nativos chegam a criar pedágio (portagem) nas parcas e más estradas que atravessam ou passam próximo dessas reservas ditas dos índios... Pedro Teixeira deve revolver-se na tumba...

Além do argumento indígena, que não passa de uma falácia, pois as grandes potências industriais não só destruíram em grande parte a sua floresta natural, como praticamente chacinaram os nativos que se lhes opuseram, no Século XIX, isto no caso da América do Norte e no da Europa, apenas há a observar a destruição das espécies vegetais nativas, vem os argumentos ambientais deliberadamente equivocados, como o de que a Floresta Amazónica é o pulmão do Planeta. Ora o verdadeiro purificador do ar do Planeta são os Oceanos que através da evaporização, libertam o oxigénio necessário à Vida. Grande parte do oxigénio libertado pelas plantas durante a noite é consumido pelas mesmas durante o dia... pelo que o saldo entre o dióxido de carbono fixado e o oxigénio produzido, durante a noite, é mínimo. Por outro lado, a cada 25 a 30 anos, uma floresta repõe naturalmente a vegetação perdida, excetuando algumas poucas espécies, como o ipê, que precisa de 80 anos para adquirir o seu máximo crescimento... Veja-se por exemplo como a mata tomou cidades inteiras das culturas pré-colombianas que só nos Séculos XIX e XX foram descobertas e de acordo com recente notícia, a mata amazónica não é a original, tendo-se descoberto vestígios de uma cultura humana desaparecida...  Significa que, ao contrário do que se afirma, o reino vegetal, além dos muitos benefícios para o homem, é na verdade uma energia renovável... Mas mesmo que no lugar da floresta nativa, o homem a substitua por plantas domesticadas para a sua alimentação ou para fins industriais, estas continuam a cumprir inexoravelmente as funções naturais das suas congéneres nativas, ou seja, a fixação de CO2 e a libertação de Oxigénio, durante a noite... Ah, e a biodiversidade como fica?. A Natureza é suficientemente sábia para se adaptar aos eventuais novos microclimas, tanto que o homem da terra sabe bem das pragas que enfrenta para prevenir e proteger as suas culturas...       

Obviamente que há nisto tudo um objetivo geoestratégico que o atual governo quer e tem o direito de o travar em nome dos superiores interesses do Brasil. Veremos até onde conseguirá fazê-lo.

Abaixo podem ver vídeos esclarecedores acerca do tema. O primeiro, desmente as notícias alarmistas do suposto aumento do desmatamento amazónico observado no 1º. semestre deste ano, atribuído ao Presidente Jair Bolsonaro, por apenas ter declarado que o Estado de Roraima, pelas suas riquezas e ao emprego de tecnologia podia em 20 anos tornar-se um Japão...  O segundo, confirma o alarmismo veiculado no mundo, desta feita pelo noticiário da SIC, uma televisão portuguesa, que faz coro com os grandes interesses internacionais das potências industriais do Hemisfério Norte, afinal as grandes beneficiárias do abate florestal clandestino da Bacia do Amazonas. E o terceiro, mostra inequivocamente porque existe tão forte reação dentro e fora do Brasil ao atual governo, que apenas pretende, e bem, explorar aquela região segundo os interesses do País e de forma racional.  O ex-presidente Lula da Silva, como se poderá ver logo no início do mesmo, prometeu ao mundo, diga-se às potências industriais do Hemisfério Norte, um investimento de 166 bilhões de dólares, o equivalente a 357 bilhões de Reais, de acordo com a taxa cambial da altura, como contribuição do seu governo para a redução do "Aquecimento Global"... Baita mentira, como diria alguns dos meus correspondentes brasileiros.

Uma salvaguarda. Embora as minhas opiniões aqui expressas sejam contrárias ao establishment climático do IPCC, não significa que sejamos a favor de uma exploração desbragada dos recursos do Planeta, não! Entendemos que cabe a cada homem e a cada nação dispor de modo parcimonioso dos recursos existentes, acautelando evidentemente o Futuro. Não é portanto atribuição de tal desiderato a organizações extra-nacionais ou de países que no passado, em nome de um Capitalismo Selvagem, consumiram praticamente os seus recursos e agora querem mandar na casa dos outros... Faça-me um favor!!!

Artur Teixeira - https://youtu.be/oqBLg0RmpqM

https://sicnoticias.pt/mundo/2019-08-07-Area-devastada-na-Amazonia-quadriplicou-no-ultimo-ano

https://youtu.be/CTyUP0qdpO0

artur.teixeira1946@gmail.com

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