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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um empréstimo de cerca de R$ 300 milhões para a Copel em um modelo de financiamento inédito para empresas do setor elétrico brasileiro. A nova modalidade consiste na emissão de debêntures que serão totalmente subscritas pelo banco de fomento e indexadas à taxa de juros de longo prazo (TJLP). Comparada a outras operações de dívida praticadas no mercado, essa se destaca por melhores condições de custo e prazo.

Com previsão de investir R$ 3,1 bilhões em 2016 – o maior valor de sua história – a Copel busca no financiamento com o BNDES o estímulo para novos investimentos em infraestrutura e para contribuir na recuperação da economia brasileira.

“O BNDES tem sido o grande parceiro da Companhia para implementar uma política de investimentos robusta, ampliada ano após ano”, ressalta o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna. “Nos últimos anos essa parceria se intensificou, contribuindo de modo determinante para a melhoria da infraestrutura do setor elétrico brasileiro.”

A operação é dividida em duas séries. Uma delas é indexada à taxa de juros de longo prazo (TJLP), o que permite à Companhia obter um custo de financiamento muito mais atrativo de que obteria em uma operação tradicional. Além disso, o prazo da operação é de 16 anos, período bem maior do que o praticado no mercado tradicional.

Os recursos serão usados para cobrir o empréstimo-ponte obtido para a construção dos parques eólicos do Complexo Brisa Potiguar, conjunto de parques eólicos com capacidade de 183,6 MW construído pela Copel no Rio Grande do Norte. Desde outubro de 2015, todos os parques do complexo estão em operação comercial.

Histórico de parceria

A parceria entre a Copel e o BNDES tem contribuído para a execução de uma série de obras essenciais ao desenvolvimento do setor elétrico brasileiro. Considerando apenas os segmentos de geração e transmissão de energia, desde 2011 a Companhia já investiu R$ 5 bilhões na construção de quatro usinas hidrelétricas, 28 parques eólicos, 2.805 quilômetros de linhas de transmissão e 16 subestações.

Os projetos contam com o apoio do BNDES, que disponibilizou à Companhia R$ 1,8 bilhão nos últimos 5 anos. “Nesse momento desafiador para a economia brasileira, o diálogo entre as instituições para a busca de soluções é essencial”, complementa Vianna.

AEN

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