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A Câmara Técnica do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL) vai discutir o projeto de lei n° 245/2013, de autoria do vereador Roberto Fú (PDT), que propõe a implantação da rede de água potável do município nas calçadas e não no leito da vias públicas. Esta foi a principal proposta discutida durante reunião realizada do dia 18 pela manhã no plenário do Legislativo e coordenada pelo autor do projeto. O encontro contou com a presença de vereadores, representantes da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Conselho Municipal da Cidade (CMC), Sindicato da Construção Civil do Norte do Paraná (Sinduscon) e Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL).

Roberto Fú destacou positivamente o encontro, principalmente após a apresentação da proposta pela presidente do CEAL, Maria Clarice Moreno, que pretende ampliar a discussão sobre o tema com os profissionais da Câmara Técnica da entidade. “Creio que foi muita positiva essa decisão. Vamos aguardar uma posição técnica e fruto de uma discussão ampliada sobre o assunto e somente depois chamar o projeto para debate na Câmara de Vereadores”, avaliou Roberto Fú.

Ainda segundo o vereador, o projeto é fruto das inúmeras reclamações de moradores sobre os buracos que permanecem nas vias públicas, após os serviços realizados pela Sanepar e empresas terceirizadas pela estatal. “Na reunião de hoje também avançamos na questão da substituição da rede de água potável por canos de PVC, tendo em vista que as tubulações antigas de ferro galvanizado se rompem com maior facilidade e causam inclusive a contaminação da água limpa pela ferrugem”, explicou.

A gerente regional da Sanepar, Mara Lucia Kalinowiski também compartilha da mesma opinião do vereador e se propôs a realizar um levantamento sobre quais bairros ainda possuem encanamento de ferro para distribuição de água e posteriormente apresentar um cronograma para substituição do material por PVC. É dela ainda a informação de que atualmente a rede de água da Sanepar já está sendo implantada nas calçadas. “Vamos contribuir com o CEAL para ampliarmos essa discussão, uma vez que as grandes tubulações, em razão das limitações de espaço físico, continuarão sendo implantadas nas vias públicas”, disse a gerente da Sanepar.

Na mesma oportunidade, Mara Kalinowiski também informou que a Sanepar está iniciando um treinamento das empresas terceirizadas que deverão recompor o asfalto danificado no prazo de 24 horas após a realização de obras nas redes de água e esgoto. Na verdade, o prazo bem como a recomposição das vias públicas com materiais de qualidade são exigências previstas no artigo 210 do Código de Posturas do Município (Lei 11.468/2011). Em Londrina, a estatal é responsável pela manutenção de aproximadamente 3 mil quilômetros de rede de água potável e cerca de 2 mil quilômetros de rede de esgoto (dois milhões de metros).

Assessoria de Comunicação da CML

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