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Entre janeiro e fevereiro, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) instalou 300 lixeiras em 150 pontos do Município. O mobiliário foi distribuído nas ruas Mato Grosso, Souza Naves, avenida Juscelino Kubitschek, além do entorno dos lagos Igapó I e II e bairros da cidade.

Para intensificar o serviço e instalação de lixeiras nas ruas, avenidas e áreas de lazer em Londrina, a Companhia está recebendo doações de baldes metálicos para a confecção de novos recipientes para a acomodação do lixo. A companhia adota o reaproveitamento de latas de tinta usadas na pintura viária para a produção dos recipientes, e o objetivo é que donativos complementem o trabalho já realizado. Além de contribuir com a conservação da cidade, a medida traz economia aos cofres públicos. Isso porque, entre mão de obra, serralheria, pintura e instalação, cada par de lixeiras custa à CMTU cerca de R$ 80, valor que poderia ser bem maior caso o investimento fosse em cestos produzidos de outra forma ou adquiridos por meio de licitação.

O gerente de Limpeza Urbana da CMTU, Álvaro do Nascimento, explicou que, para que a companhia possa transformar em lixeiras as latas e os baldes doados, é necessário que os recipientes sejam redondos, feitos de metal, e tenham capacidade de armazenamento entre 18 e 20 litros. Além disso, eles não podem estar amassados ou com tinta e resina incrustadas. “As exigências sobre o formato e o material servem para que os itens ofertados não fujam ao padrão que vem sendo adotado na cidade. Para agilizar a limpeza, solda, pintura e montagem dos dispositivos, eles também precisam ser lisos, sem deformações, e não podem conter tinta seca grudada”, contou.

Nascimento disse que as empresas e moradores que possuírem latas e baldes com essas características em quantidade considerável, e que tiverem interesse em contribuir, podem procurar a CMTU para oferecer a doação. O contato pode ser feito pelo telefone 3379-7949 ou, ainda, pelo endereço de e-mail opera@cmtu.info. “Após recebermos a oferta, vamos analisar os recipientes para verificar se eles podem, de fato, ser utilizados na confecção das lixeiras. Depois disso, basta formalizarmos a cessão por meio de um termo de cooperação”, detalhou o gerente.

Ele ressaltou, porém, que o recebimento dos recipientes está condicionado às necessidades e à capacidade de produção da CMTU. “O número de pessoas envolvidas nessa atividade, e de máquinas e equipamentos usados em todo o processo, é limitado. Portanto, a companhia se reserva no direito de analisar proposta”, ponderou.

Nascimento explicou que as latas de tinta, por exemplo, são itens cuja destinação final, de acordo com a política nacional de logística reversa, é de responsabilidade dos comerciantes e fabricantes. Dessa forma, mesmo que um vendedor ou fabricante desses produtos queira doar os recipientes à CMTU, eles ainda serão responsáveis pelo volume que exceder o montante de interesse da companhia. “Nossa intenção é angariar parceiros e, assim, ampliar a implantação de cestos de lixo no Município. No entanto, é possível que, em determinadas ocasiões, a gente não consiga absorver a totalidade das ofertas. E isso é completamente razoável, pois não podemos tomar para nós uma exigência que, legalmente, não cabe ao poder público.”

N.com

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