Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Elaborado pela Fiep, Índice de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná sobe três pontos em março

O Índice de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná (ICIT-PR) subiu três pontos no mês de março na comparação com fevereiro, passando de 34,6 para 37,6. Apesar da elevação e do terceiro mês seguido de recuperação, o indicador continua na área de pessimismo (abaixo dos 50 pontos) pelo vigésimo sétimo mês consecutivo. O levantamento é da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

Na comparação com março do ano passado, o índice registrou elevação de 6,1 pontos. Na avaliação da entidade, o impacto positivo que ajudou a elevar o indicador veio do número que aponta as expectativas da empresa, que registrou aumento de 3,5 pontos — foi de 37,4 em fevereiro a 40,9 em março. Esse índice é obtido pela combinação dos indicadores de condições atuais da economia e da empresa. Se comparado ao calculado no mesmo período do ano passado, o avanço foi de 7,1 pontos.

O Índice de Condições também apresentou aumento de dois pontos, chegando a 30,9 pontos, mas também se mantém na área de pessimismo pela 39ª vez. O número está 4,3 pontos acima do apresentado em março de 2015.

“O aumento dos índices em março contra o mesmo mês do ano passado pode denotar, por parte do empresário, uma expectativa quanto a uma possibilidade de haver mudanças na política econômica ”, pondera Marcelo Percicotti, economista da Fiep.

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação do Paraná é composto pelo índice de Condições Atuais (peso 1), e pelo Índice de Expectativas (peso 2). Já os índices de Condições Atuais e de Expectativas são obtidos pela combinação ponderada do sentimento dos empresários quanto às condições presentes da economia como um todo (peso 1) e às condições específicas da empresa do empresário entrevistado (peso 2); mais às expectativas de operação da economia no futuro próximo, em um horizonte de 6 meses (peso 1) e às expectativas de desempenho de sua própria empresa (peso 2).

O termômetro da expectativa da indústria registrou 40,9 pontos em março, 3,5 sobre o mês anterior e 7,1 acima do obtido no mesmo mês de 2015.

Nível de produção: alento para a indústria

Entre os fatores que podem ter motivado a elevação de três pontos no Índice de Confiança estão alguns bons resultados obtidos por empresas em fevereiro, indicados no levantamento de Nível de Produção. O volume de produção saltou de 37,6 para 42,9 pontos. A utilização da capacidade instalada chegou a 33,3 pontos, acima dos 27,9 do primeiro mês do ano.

Houve ainda evolução do número de empregados, que foi de 40,9 para 41,1 pontos. Já a evolução dos estoques de produtos finais (planejado/desejado) saltou de 54,3 para 58 pontos. Ambos os indicadores passaram para o patamar de otimismo. Os estoques de produtos finais (evolução), porém, registraram leve decréscimo de 52 para 51,9 pontos.

“O ICIT-PR tenta captar o sentimento do empresário por meio de alguns números. Esses números dão o tom do que o empresário sente no momento”, explica Roberto Zurcher, economista da Fiep. “As expectativas [do empresariado] são concebidas por sentimentos qualitativos e quantitativos. Os quantitativos estão nos números; já alguns qualitativos apareceram em fevereiro, como o recuo do dólar, aumento sazonal da atividade industrial e aparecimento de uma luz no fim do túnel”, complementa.

Indústria da Construção

Houve acréscimo na confiança no setor da Construção. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEC-PR). A elevação foi de 1,5 pontos em março, chegando a 35,4 pontos. Ainda assim, o indicador segue na área de pessimismo pela 24ª vez consecutiva. Este é o segundo aumento seguido, e representa pequena elevação, de 0,7, no índice em comparação ao igual período de 2015.

Mesmo com aumento de 6,3 pontos na comparação com fevereiro deste ano — chegando a 31,2 pontos —, o Índice de Condições desse setor continua na área de pessimismo, abaixo 1,1 ponto do registrado em março do ano passado. A perspectiva do empresário também permanece nada otimista: o Índice de Expectativas caiu 0,9 pontos, chegando a 37,5 em março, também no patamar de pessimismo. Se confrontado com o mesmo período de 2015, o acréscimo é de 1,7 pontos.

Os indicadores

Mensalmente, o departamento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná divulga os indicadores de Confiança da Construção Civil e o da Indústria de Transformação. Eles variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes, melhores condições ou expectativas positivas.

Os indicadores de condições e de expectativas sintetizam a percepção do empresário em relação às condições da economia e às do seu negócio e quanto às expectativas em relação à economia e de performance de sua empresa.

Asimp/Fiep

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.