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Na quinta-feira (28) a Copel instituiu uma empresa de comercialização, passando a atuar com mais efetividade no competitivo mercado livre de compra e venda de energia.

A Copel Comercialização S.A. foi criada a partir de uma alteração do estatuto da Copel Participações S.A., cujas funções serão assumidas pela diretoria de Finanças e Relações com Investidores da companhia. O quadro de diretores da empresa também permanece o mesmo, tendo à frente o ex-ministro Reinhold Stephanes.Segundo o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, a instituição de uma comercializadora pretende reforçar o posicionamento da Copel no mercado e permitir uma maior agilidade e flexibilidade na comercialização.

“Hoje o setor elétrico apresenta uma grande especialização na atividade de comercialização de energia e nós precisávamos atender a esta necessidade, sob pena de perder uma grande fatia de mercado”, afirmou, ressaltando ainda o fato de a nova organização ter sido criada a partir da remodelação de uma estrutura já existente.

Tendência

O mercado livre de energia passa por uma fase de instabilidade, tendo apresentado grandes oscilações de preço em 2015. O descompasso entre os preços da energia no mercado livre e no regulado acelerou a migração de empresas para o mercado livre em todo o País.

“Hoje 30% da energia no Brasil já é comercializada no mercado livre e a tendência é que chegue próximo a 100% nos próximos quatro ou cinco anos”, explica o diretor-presidente da Copel Comercialização, Reinhold Stephanes.

“A participação atual da Copel no mercado livre é muito discreta e com esta estruturação ela passará a competir neste mercado, num primeiro momento para evitar a perda de clientes, e em seguida, para efetivamente tomar parte no mercado de compra e venda de energia”, complementa.

Participações

O deslocamento das funções da Copel Participações para a diretoria financeira também era uma necessidade da empresa, segundo Stephanes.

“A atual Copel Participações tinha como objeto principal a gestão destas empresas, embora boa parte das participações da Copel continuasse a ser gerida pelas nossas subsidiárias de geração e de energias renováveis. Com a mudança, passamos de um modelo de gestão para um modelo de controladoria, aperfeiçoando e ampliando a efetividade do controle sobre as participações.”

A definição da nova estrutura de controle das participações se dará nos próximos meses. Durante este período, as atividades da antiga Copel Participações ficarão a cargo da nova comercializadora.

AEN

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