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O presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaowiche, participou nesta terça-feira (26) de reuniões com lideranças políticas e empresariais de Maringá. Ele falou sobre as medidas adotadas para a retomada do abastecimento de água após a inundação das unidades de captação e bombeamento no Rio Pirapó, há duas semanas, e sobre as ações de curto, médio e longo prazo para garantir o abastecimento de água em situações semelhantes. 

“Voltamos à Maringá para apresentar o que a Sanepar já está desenvolvendo para garantir que catástrofes ambientais como a que atingiu a região da Bacia do Rio Pirapó não voltem a prejudicar o fornecimento de água por tantos dias na cidade”, explicou Mounir. 

Chaowiche destacou que 14 cidades atendidas pela empresa foram afetadas pelas fortes chuvas e que toda a equipe da Sanepar se empenhou para que o abastecimento fosse retomado o mais rápido possível. 

“Não medimos esforços para recuperar os estragos causados em todas as cidades. Enviamos profissionais de várias regiões do Paraná para reforçar os trabalhos e não economizamos recursos para que tudo fosse normalizado”, disse. O presidente da Sanepar falou das parcerias com a Prefeitura de Maringá e com empresas para disponibilizar poços artesianos para o atendimento emergencial da população, além da distribuição de água por caminhões-pipa. 

Ele também esteve no Ministério Público, onde conversou com o promotor de Justiça, Maurício Kalache, e com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Maringá), Marcelo Costa. O diretor Jurídico da Sanepar, Júlio Jacob Júnior, e os gerentes da empresa, Sérgio Veroneze e Valteir Galdino da Nobrega, também participaram. 

NA PRÁTICA – Entre as ações apresentadas pela Sanepar, estão o estudo hidrológico para controle de inundações; a implantação de um sistema de monitoramento do nível do Rio Pirapó por meio de alertas; a revisão do Plano de Contingência Emergencial e, ainda, um estudo para substituição dos motores atuais, localizados no ponto de captação, por equipamentos submersíveis. 

Outras soluções previstas são a aquisição de dois motores elétricos reserva de 1.500 CV e a elevação da unidade de bombeamento e do sistema elétrico, além da implantação de um novo sistema de içamento individual dos motores, evitando que a água atinja os equipamentos em caso de novas inundações. 

Também será implantado um novo reservatório com capacidade para 2 mil metros cúbicos – o equivalente a 2 milhões de litros – para ampliar a reservação de água. O número de poços tubulares profundos na cidade deve aumentar. Hoje, a empresa conta com seis poços artesianos. Outros quatro devem ser perfurados, ainda no primeiro semestre de 2016 com o objetivo de reforçar o abastecimento na cidade. 

A empresa também estuda a perfuração de novos poços, a implantação de mais reservatórios em outras regiões de Maringá e a viabilidade do uso do Rio Ivaí como futura fonte de abastecimento. 

INVESTIMENTOS – Durante as reuniões, Mounir destacou os investimentos da Sanepar nos últimos cinco anos, reforçando o compromisso do Governo do Estado e da empresa com a população de Maringá. 

“Foram mais de R$ 34 milhões investidos no sistema de água. Temos mais R$ 19 milhões em andamento e outros R$ 12 milhões já contratados. No sistema de esgoto, já investimos R$ 63 milhões, outros R$ 32 milhões estão em andamento e mais R$ 20 milhões estão em fase de contratação. São R$ 180 milhões que a Sanepar destina para a melhoria do saneamento de Maringá”, ressaltou. 

A empresa estima que deve investir mais R$ 15,4 milhões em ações imediatas para evitar que o abastecimento seja prejudicado se novas inundações acontecerem. 

AEN
#JornalUnião

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