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Estudantes do Colégio Francisco Villanueva vão fazer análise da qualidade do rio que abastece a cidade

Estudantes do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Francisco Villanueva, na Vila Oliveira, em Rolândia, participaram ontem (26) da primeira atividade prática do projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio, desenvolvido pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O projeto dissemina o conceito de sustentabilidade e sua aplicação na conservação dos recursos hídricos.

Sob a coordenação dos agentes de educação ambiental da Sanepar, Andréa Fontes e Silvio Fachini, e acompanhados por três professores, 29 alunos visitaram a unidade de captação do Ribeirão Ema, maior manancial de abastecimento da cidade, com vazão de 530 mil l/h.

Ali, coletaram água do rio e, juntos, misturaram reagentes para fazer análises dos níveis de oxigênio, amônia e fosfato e mediram a temperatura e o pH. Além disso, observaram a coloração e turbidez da água e cheiraram para ver se havia algum odor. “Utilizamos um kit de análise que, é claro, não tem precisão, mas ajuda a compreender o processo de análise da água”, explica Andréa. Antes de cada análise, Andréa explicava o que cada elemento significa em relação à qualidade da água.

Em seguida, visitaram a estação de tratamento de água da cidade, que também trata água que vem do Ribeirão Jaú (86 mil l/h). Na estação, conheceram todas as fases do processo de tratamento e viram o laboratório que faz as análises obrigatórias pela Portaria 2914, do Ministério da Saúde. “Aqui, temos equipamentos mais precisos que fornecem dados exatos sobre o processo de tratamento e a potabilidade da água”, disse Andréa.

Os estudantes ficaram bastante satisfeitos com os trabalhos. “Gostei de saber quais são os produtos químicos utilizados. Eu pensava que a água só recebia cloro no tratamento”, afirma Matheus Gibim, de 15 anos, que gostou de aprender o que acontece com a água no processo de tratamento.

As estudantes Amanda Caroline Sozzo, Lana Taiane Cruz e Daniele Aparecida Betin, todas de 15 anos, não conheciam como era o tratamento. “A gente já recebe a água pronta e não sabe o que acontece, quais são as fases. Gostamos também de ter ido em campo fazer a coleta e as análises. Foi muito legal”, disseram.

Os professores de química, Maria de Lourdes Santana, e de geografia, Renato Soares de Sousa, avaliaram a atividade como “maravilhosa”. “A explicação de todos os processos químicos foi bem clara, numa linguagem fácil para os alunos compreenderem”, disse Maria de Lourdes. O professor Renato afirma que foi um importante aprendizado. “A questão ambiental deve ser uma preocupação constante. Vários pontos influenciam na qualidade da água, como o desmatamento e a contaminação. E fiquei surpreso de saber que em Rolândia o consumo diário é de 12 milhões de litros de água”, disse.

Continuidade

Dentro do projeto, em setembro, os estudantes farão plantio de mata ciliar na Bacia do Ema. Em outubro, fazem nova coleta e análise da água e, ao final, serão divulgados os resultados do trabalho na Feira de Sociologia do colégio.

Carina Paccola/Asimp

#JornalUnião

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Alunos fizeram a primeira coleta de água no ribeirão - Divulgação
Estudantes na estação de tratamento de Rolândia - Divulgação
Amanda, Lana e Daniele falam sobre o aprendizado - Divulgação
Estudantes e professores, na escola, antes de saírem a campo - Divulgação

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