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O Paraná foi o segundo Estado que mais criou empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgada nesta quarta-feira (18), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

O levantamento mostra que o número de admissões foi maior que o de demissões, o que resultou em um saldo positivo de 8.574 postos de trabalho. Mais uma vez, o Interior do Estado liderou a criação de novas vagas, sendo responsável por 98,5% do saldo total. 

O Paraná mantém a criação de novos empregos, ao contrário do Brasil, que mês a mês registra queda. Em fevereiro, o saldo negativo do País foi de 2.415 empregos formais, o pior desempenho do mês de fevereiro dos últimos 16 anos. 

A pesquisa indica que o Paraná superou até São Paulo, que apesar de ter uma população maior, registrou um saldo positivo de apenas 6.149 empregos com carteira assinada. O Estado que mais criou empregos em fevereiro foi Santa Catarina: 12.108 postos. 

A secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, comemorou o resultado que coloca o Paraná mais uma vez nas primeiras colocações em criação de emprego. A secretária destacou ainda o fato de o Interior concentrar o maior número de empregos formais. 

“Isto é resultado do projeto de interiorização do desenvolvimento econômico implantado pelo Governo do Estado. Atingimos nosso objetivo de desconcentrar as atividades produtivas, o que permite a geração de emprego e renda em todas as regiões”, disse Fernanda.

SETORES – O setor que mais criou postos de trabalho em fevereiro foi o de Serviços, com 6.564 vagas. A Indústria de Transformação foi a segunda colocada, com um saldo de 1.739 postos. Neste setor o destaque ficou para a indústria de alimentos e de produção de açúcar e álcool (1.598) e de borracha, fumo, couro e peles (373).

A Administração Pública também registrou saldo positivo no período, de 427, ficando na terceira posição. O pior resultado de contratação foi no Comércio, que teve um saldo negativo de 261 vagas de emprego. 

O levantamento mostra ainda que as maiores demandas por mão de obra, em fevereiro, foram de trabalhadores da indústria de beneficiamento de grãos (1.191) de corte e beneficiamento de bovinos, caprinos e aves (1.152). As duas atividades estão relacionadas à indústria de transformação. 

Em seguida, estão alimentadores de linhas de produção e professores de nível superior do ensino fundamental, o que é esperado, em função do início do ano letivo. 

Agência de Notícias PR
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