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Governo do Estado, a bancada federal paranaense e o setor produtivo vão unir esforços na busca de investidores para a implantação da ferrovia Norte-Sul no Estado. O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, apresentou na sexta-feira (21), em Curitiba, Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da ferrovia em encontro com o setor produtivo na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A vice-governadora, Cida Borghetti, acompanhou a apresentação.

No traçado apresentado, a ferrovia Norte-Sul passa por 31 municípios do Paraná, vem por Panorama (Sp) e segue pelas regiões de Maringá, Campo Mourão, Cascavel e Pato Branco. "É um primeiro estudo ainda. Não há um traçado definido, há uma diretriz", disse Rodrigues.

Segundo o ministro, o próximo passo é divulgar o estudo para atrair a iniciativa privada. "Possivelmente vamos abrir uma PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) e ver quem tem interesse na concessão", disse.

O trecho na região Sul da ferrovia inicia na divisa do Paraná com Panorama (SP) e vai até o Porto de Rio Grande (RS). São mais de 1,7 mil quilômetros de ferrovia. A estimativa é de R$ 20 bilhões de investimentos.

Investidores

A vice-governadora Cida Borghetti afirmou que vai levar todos os estudos e levantamentos feitos pelo Ministério dos Transportes para a Rússia, onde cumprirá agenda oficial em setembro.

"Vamos apresentar esse material e buscar investidores nacionais e internacionais para consolidar a obra que é aguardada com muita expectativa por todos os segmentos produtivos do Paraná e da região Sul”, disse Cida. Segundo ela, o trecho vai criar uma alternativa eficiente para a exportação da produção paranaense com o aumento na movimentação dos portos da região.

A vice-governadora destacou que os três estados do Sul estão unidos pela obra. "Há um alinhamento aqui entre o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Governo do Estado vai fazer a articulação e dar o suporte necessário para que a ferrovia Norte-Sul seja licitada em breve", reforçou.

O presidente da Fiep , Edson Campagnolo, afirmou que o potencial de transporte de cargas das regiões por onde a ferrovia passará justificam o investimento. “Qualquer investidor vai perceber que essa ferrovia é uma grande oportunidade por ser altamente viável”, disse.

O encontro reuniu os representantes de todos os setores produtivos do Estado, prefeitos e lideranças empresariais das regiões por onde a ferrovia pode passar.

Técnico

O EVTEA foi produzido pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa estatal vinculada ao Ministério dos Transportes. O presidente da Valec, Mário Rodrigues, explicou que a definição final do traçado vai incluir a quantidade e o tipo das cargas e a viabilidade econômica.

"O que nós estamos buscando é que efetivamente essa ferrovia se concretize. Não estamos olhando para um município ou outro. Nós temos que buscar o que mais agrega ao traçado para que ele seja viável", disse.

Também participaram do encontro o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra; o presidente da Ferroeste João Vicente Bresolin; a senadora Gleisi Hoffmann; os deputados federais João Arruda, Luciano Ducci, Alex Canziani, Toninho Wandscher, Marcelo Belinati e Cristina Yared; o deputado estadual Tadeu Veneri, prefeitos, vereadores e lideranças.

AEN

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