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Foi o segundo encontro promovido para tratar do tema. Promotora ressaltou que produtores que não ajudarem a preservar as vias podem ser penalizados.

A readequação de estradas mestras da zona rural de Tamarana voltou a ser tema de reunião na quinta-feira (22). Dezenas de proprietários de áreas rurais localizadas às margens de três vias que receberão a empreitada (Igrejinha do Rio Preto - Placa da Vaca; Assentamento Cruz de Malta - Assentamento Mundo Novo - Placa da Vaca e “Sítio do Mahmud" - Assentamento Mandassaia - Placa da Vaca)  participaram de um encontro com representantes do poder público municipal e estadual. Na ocasião, a obra foi explicada em detalhes e os produtores rurais também puderam tirar suas dúvidas a respeito do projeto.

Para que a readequação esteja dentro da legislação, os proprietários devem assinar um termo de adesão que prevê o uso da faixa de domínio das vias em determinadas situações, já que a utilização desse espaço é prerrogativa do poder público. A promotora de Defesa do Meio Ambiente, Solange Vicentin, alertou os produtores sobre a responsabilidade deles na conservação do solo e, consequentemente, das estradas "Estou à disposição para qualquer tipo de auxílio, mas, se for necessário, a parte que descumprir a lei vai se dar mal nessa história", afirmou ela.

Segundo o engenheiro agrônomo responsável pelo projeto de readequação, Edson Ângelo Mariotto, da Secretaria da Agricultura do Paraná, a iniciativa irá consumir em larga escala recursos como óleo diesel. Ele estimou que a Prefeitura de Tamarana tenha de adquirir até 200 mil litros do produto. Além disso, o município irá arcar com demandas como a hospedagem e a alimentação dos profissionais terceirizados que farão o trabalho.

O prefeito de Tamarana, Beto Siena, avaliou que o campo é o grande motor da economia local e também frisou que a ajuda dos agricultores é fundamental para que a iniciativa seja bem sucedida. "Hoje, a nossa grande indústria é a zona rural. A gente pede a colaboração e o apoio dos produtores, porque temos que fazer tudo dentro das regras", disse Beto.

A outra estrada a ser readequada é a que liga a antiga fábrica Pasa até o Assentamento Água da Prata. Todo o serviço será executado por máquinas e caminhões comprados pelo Governo do Paraná e repassados ao Consórcio Caminhos do Tibagi, entidade intermunicipal da qual Tamarana faz parte. Ao todo, serão 60 quilômetros de melhorias. Atualmente, restam somente os últimos trâmites junto ao Banco Mundial, que é o principal financiador do projeto, para que a readequação comece de fato.

Asimp/PMT

#JornalUnião

Divulgação/NC/PMT

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