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A prefeitura de Rolândia abriu licitação para a venda de cinco terrenos públicos, já desafetados pela Câmara. Os recursos advindos da venda desses terrenos vão ser utilizados na reforma e ampliação da Escola Municipal Arthur da Costa e Silva. Essa foi a orientação do prefeito Johnny Lehmann, ao enviar o projeto de lei aos vereadores. A expectativa do município, levando-se em conta o valor mínimo estipulado para cada terreno, é de arrecadar pelo menos R$ 2 milhões.

Trata-se de um terreno de 3.593 metros quadrados no Jardim do Café (com valor mínimo de R$ 610 mil), um de 3.071 m2 no Jardim Monte Carlo II (R$ 522 mil), outro de 1.514 m2 no Jardim Mannaim (R$ 333 mil) e dois de 1.185 m2 cada um (com valor mínimo de R$ 237 mil cada) no Jardim Panamá. Os interessados podem levar propostas ao Departamento de Licitação até as 13h de 8 de maio – meia hora depois, haverá a abertura dos envelopes.

Na escola Arthur da Costa e Silva, a expectativa é grande. Inaugurada em 31 de julho de 1970, a escola atende 230 alunos – são sete turmas de ensino fundamental e uma turma de ensino infantil. Em 890 metros quadrados de área, possui cinco salas de aula – três originais, uma construída posteriormente para a educação infantil e outra adaptada para o ensino fundamental.

A ideia inicial do prefeito Johnny Lehmann é adquirir uma área anexo à escola para a construção de mais salas de aula e outros equipamentos necessários para melhorar a qualidade de ensino. “A ampliação vai permitir atendermos um maior número de alunos, e com mais qualidade”, afirma a diretora, Elaine Cristina Gorla Tenório. “É grande a demanda por mais vagas”, ela acrescenta.

Atualmente, a “Arthur da Costa Silva” não possui biblioteca – cada sala de aula tem, nos fundos, o “Cantinho da Leitura”. O refeitório não comporta o número total de alunos – por isso, a direção estabeleceu o recreio em dois momentos. A despensa é improvisada. Não há laboratório específico para aulas de ciências e outras atividades. O pátio é descoberto – quando chove, os alunos não saem das salas de aula.

E, por estar localizada na área central, a escola abriga várias atividades da Secretaria Municipal de Educação, como cursos de inglês e de arte para professores, sempre à noite. Também no período noturno funciona uma turma – atualmente com 14 alunos – do EJA (Educação para Jovens e Adultos).

“A ampliação da escola vai permitir que possamos oferecer desde a educação infantil até o 5° ano. Hoje, por falta de estrutura, não conseguimos oferecer da pré escola até o primeiro ciclo do ensino fundamental”, reforça a diretora Elaine Tenório. A parte elétrica e hidráulica, segundo ela, também precisa de reparos, porque ambas têm 45 anos, desde a inauguração da escola.

NC/PMR

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