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Após o fim da versão impressa da Playboy EUA, as modelos brasileiras que já posaram para a revista fotografaram com as suas capas para criticar a decisão do CEO Ben Kohn. De acordo com o executivo, o encerramento da versão impressa nos EUA foi acelerado por incertezas econômicas devido a pandemia do coronavírus.

As modelos Ju Isen, Fabiana Britto, Nathy Kihara e Lu Duarte, que fizeram sucesso com suas capas, falaram pela primeira vez sobre o que mudou em suas vidas após o ensaio para a Playboy e o que acharam do encerramento da Playboy EUA nas bancas. Elas concordaram que a nudez gratuita nas redes sociais e o feminismo foram os principais fatores que colaborou para o fim da edição americana.

“Existe uma nudez excessiva nas redes sociais que os próprios administradores perderam o controle de bani-las, isso prejudicou muito as revistas. Uma pena, pois a Playboy me abriu muitas portas”, diz Ju Isen, que posou para a Playboy Portugal em 2017.

“As redes sociais acabaram com a Playboy, isso é muito triste. Hoje qualquer uma pode publicar uma foto nua e sem filtros lá, e muita gente aproveita, por mais que o Instagram barre a imagem depois. Existem prints”, falou Fabiana Britto, que posou para a Playboy Portugal em 2018 e Playboy Espanha em 2019.

Nathy Kihara, coelhinha da Playboy, criticou a decisão da revista. “As revistas impressas são um luxo a parte da arte de posar nua. Várias situações contribuíram para o fim da versão impressa da Playboy EUA, mas sem dúvida a internet foi a que mais prejudicou, e não a crise”, disse a modelo, que já posou para a Playboy Itália e Portugal.

Lu Duarte, que estrelou o seu primeiro ensaio para a Playboy Portugal no início deste ano, também criticou. “Mais do que a internet, o feminismo também barrou a propagação da nudez comercial, mas de fato, a internet também contribuiu para esse fim”.

Tawany Santos/Asimp

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