Todo astral e musicalidade do Sambô em Londrina
Grupo de rock samba sobe ao palco do Santarena Bar na próxima sexta-feira (11)
Na próxima sexta-feira (11), o grupo Sambô se apresenta em Londrina (PR) com a turnê “Pediu pra Sambar, Sambô”. Com nova formação e CD novo na praça, o Sambô sobe ao palco do Santarena Bar (Rua Prefeito Faria Lima, 1.710, Londrina/PR), a partir das 23h.
Uma nova voz, o alto-astral de sempre. Não à toa, é assim que o Sambô descreve a nova fase do grupo, que agora tem a chegada de um novo integrante. Formado por Julio Fejuca no cavaco, guitarra, banjo e vocais, Sudu Lisi na bateria e Zé da Paz no pandeiro e vocais, a banda recebe de braços abertos um novo cantor: Hugo Rafael. Sorocabano que se encaixa perfeitamente nas características em comum dos demais integrantes do Sambô: alegria contagiante no palco e música de qualidade correndo nas veias.
Com pouco mais de dez anos de estrada, o Sambô virou referência nos palcos por conta de sua ousadia musical, unindo rock com samba e transformando clássicos em um som cheio de suingue e batuque. Isso não muda com a renovação da formação. E nem poderia, afinal, a essência do grupo é exatamente essa. Com a chegada de Hugo Rafael, essa “brincadeira” de fazer música está na verdade mais forte.
A pegada soul de Hugo se une ao molejo de Zé, que passeia no rock das baquetas de Sudu pra ganhar vida no cavaco de Fejuca. Isso é mais do que nunca Sambô e a união no palco comprova isso.
Com novo repertório e muito mais interação do grupo no palco, desde setembro Sudu Lisi, Zé da Paz, Hugo Rafael e Julio Fejuca comandam a turnê “Pediu pra Sambar, Sambô”.
No repertório, as versões em samba para clássicos do pop e rock continuam e há novidades no setlist, se misturando a releituras de sucessos de Molejo e Tim Maia, entre outros. Além, claro, daquelas que são já marca registrada do Sambô, como “Sunday Bloody Sunday” (U2) e “This Love” (Maroon 5). Estas, claro, estão presentes no show e nem poderiam sair. O público sentiria falta.
Desde o final do ano passado, Hugo Rafael se reveza com Fejuca e Zé da Paz nos vocais do Sambô. No estúdio, a combinação de vozes e a união de talentos do quarteto deu forma ao primeiro álbum desta formação, que segue a linha musical que é marca registrada do grupo, com versões de músicas gringas e nacionais, sempre com o jeito Sambô de fazer som.
As produções musicais do novo show e do álbum estão sob o comando de Ricardo Gama, ex-tecladista e agora empresário da banda que é responsável também pelo surgimento do Sambô. Inclusive, é de Gama a produção dos três trabalhos anteriores do grupo (Sambô ao Vivo/ Estação Sambô Ao Vivo/SAMBÔ em ESTÚDIO e em CORES). Sendo assim, toda atenção para que a essência do Sambô se mantenha a cada novo trabalho é um dos maiores cuidados do músico, principalmente agora na fase de renovação.
O Sambô é formado por artistas de diferentes escolas e estilos musicais, por isso essa mistura é inevitável. Sem pretensões de formar uma banda, se reuniram em uma tradicional roda de samba para animar um aniversário de um amigo. Doze anos após essa reunião tão bem-sucedida, uma nova voz chega para dar fôlego novo ao projeto que conquistou um público fiel, apaixonado pela música e pela festa que o Sambô faz no palco, de um jeito leve e descontraído.
Paola Correa /Asimp
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