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Ainda tem gente que me pergunta por que ser voluntário, ou pior, para que ser voluntário?

Eu ainda me dou o trabalho de responder, por que pode ser mais uma conquista, mais um a pensar no que o trabalho voluntário traz de bom para a pessoa, para a sociedade e para o mundo. Mas antes de explicar vale uma contra pergunta: sei que responder com outra pergunta não é uma ação tão inteligente, mas neste caso específico creio que vale.

Por que não ser um voluntário?

A partir de então vem aquelas respostas estranhas, tipo: “quem trabalha de graça é relógio”.

Não vou dar mais munição para inimigos, mas essa é uma das muitas explicações do porquê não ser um voluntário.

Vamos a contra resposta, já que perguntei também devo dar a minha resposta à pergunta inicial.

Os motivos para ser um voluntário são muitos, poderia ficar horas explicando um por um, mas não temos tanto tempo assim e o interlocutor certamente iria embora bem antes do final das explicações e não queremos esta atitude, queremos que ele possa ficar e ser induzido a pensar no assunto pelo menos.

Ser voluntário por me sentir bem, uma resposta curta e real; ser voluntário para aprender a me relacionar com as pessoas, uma das habilidades que o voluntariado traz; ser voluntário para poder cuidar do mundo, resposta ampla, mas que traz um dos benefícios que o voluntariado tem.

Ser voluntário para resgatar pessoas perdidas em suas vidas, para encaminhar animais para novos lares, para cuidar de jardins e eles nos darem flores, para saciar a sede e a fome de pessoas em situação de rua, para minimizar a dor dos que sofrem perante as drogas, para minorar o desprezo daqueles que não sabem ler e escrever, para dar dignidade para aqueles que não tem como se sustentar, para levar um sorriso para aqueles que sofrem o abandono.

São tantas as possibilidades que o trabalho voluntário nos traz que fica até chato para o interlocutor que fez a pergunta, portanto quando você que já faz trabalho voluntário escutar esta pergunta, responda com o básico: “Por que me faz muito bem”.

Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea, criador e gestor de eventos filantrópicos, porta voz pela ONU e Membro Engage for business. www.robertoravagnani.com.br

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