Digite pelo menos 3 caracteres para uma busca eficiente.

Os alunos do Nível III da Educação Infantil (Unikids) do Colégio Universitário fizeram um trabalho de releitura de obras de artistas famosos como Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Ivan Cruz, João Werner e Candido Portinari.

As obras dos nossos pequenos artistas, crianças de 4 e 5 anos, estão expostas nos corredores da Instituição. O talento é visível!

O conteúdo estudado faz parte do material “Vivendo e Aprendendo” do Sistema Ari de Sá (SAS), com o título “Lendo o mundo através da arte”.

De acordo com a coordenadora da Unikids, Maria Luiza Kasuya, os trabalhos foram feitos de forma coletiva, ou seja, momento em que os alunos aprenderam a trabalhar em equipe, a respeitar o amigo, a dividir os materiais, entre outras coisas. “É um trabalho interdisciplinar, não envolve só a Arte, o aluno busca recursos na Matemática, no Português, na História, na Geografia, claro que respeitando os níveis de complexidade para a faixa etária, além de trabalhar a coordenação motora, a simetria, enfim, um aprendizado significativo”, explicou.

Segundo Maria Luiza, ao trabalhar uma obra de arte, o aluno aprende, também, o contexto da época em que ela foi produzida.

Uma das releituras que chamou atenção é da obra “Ispaiano Café” de João Werner (2005). O café usado no trabalho foi colhido pelos próprios alunos na Fazendinha do Colégio Universitário. “Com essa releitura do café, por exemplo, as crianças puderam se apropriar e se integrarem sobre a questão da escravidão”, contou a coordenadora.

Entre as outras releituras estão as obras “Operários” (Tarsila do Amaral – 1933), “O Vendedor de Frutas” (Tarsila do Amaral – 1925), “Casario” (Alfredo Volpi – 1952), “Soltando Pipa” (Ivan Cruz – 2005) e “Futebol” (Candido Portinari – 1935).

Para a diretora Educacional Raquel Calil Ruy, nesta atividade, é possível perceber a articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum. “A releitura de obras clássicas é uma aprendizagem conceitual, que leva à autonomia, ao protagonismo, à estética, à ética, potencializando a descoberta, a curiosidade e a investigação, aspectos tão impostantes nesta faixa etária”, afirmou.

Micheli Monge/Asimp

#JornalUnião

Utilizamos cookies e coletamos dados de navegação para fornecer uma melhor experiência para nossos usuários. Para saber mais os dados que coletamos, consulte nossa política de privacidade. Ao continuar navegando no site, você concorda integralmente com os termos desta política.