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A Secretaria de Cultura de Cambé está promovendo diversas oficinas e cursos gratuitos para a população, como de balé, capoeira, MDF, pintura criativa, pintura em tecido, bordado, confecção de boneca reborn (bonecas realistas), desenho e teatro. Os cursos são uma contrapartida da Lei Aldir Blanc e estão acontecendo em diversas regiões da cidade, como no Centro Cultural, na Praça CEU e no Centro de Convivência do Novo Bandeirantes. As oficinas são abertas ao público e a pré-inscrição pode ser feita pelos telefones 3174-0278/3174-0288 ou pelo Instagram (https://www.instagram.com/secretariacultura.cambe/) e Facebook (https://www.facebook.com/cambecultura) da Secretaria de Cultura. Todos os cursos e oficinas são de curta duração, com no máximo três meses de aula.

A instrutora de Artes, Clara Brenes, explica que as pessoas podem escolher a atividade que gostariam de participar e a região onde querem fazer a oficina, de acordo com o local onde residem. “Quando a pessoa faz o cadastro, ela deixa o telefone e nós ligamos para ela para avisar que a oficina vai começar”, esclarece. Ela também aponta que a idade dos alunos varia de acordo com a oficina, mas que abrange desde crianças até idosos. “Nós procuramos trabalhar vários aspectos com os alunos que vão além das aulas, porque depois da pandemia nós temos visto muitas pessoas que estão há tempos sem fazer uma atividade em grupo e isso precisa ser levado em conta”, destaca Brenes.

Essas oficinas são fruto da Lei Aldir Blanc, que veio para auxiliar os fazedores de Cultura que foram afetados pela pandemia. Segundo ela, foram escolhidos os projetos que seriam mais interessantes para a população. “Além de ajudar os fazedores de Cultura com os valores que foram repassados, isso volta para a comunidade em forma de oficinas e cursos”, ressalta. Brenes também cita que ao longo do ano vão ser promovidos shows com artistas locais, também como contrapartida da Lei Aldir Blanc.

Andreá De Dio é professora de Arte e de artesanato e responsável pela oficina de MDF. Ela conta que decidiu participar dos editais como forma de complementar a sua renda, que foi afetada com a pandemia: “O meu ateliê ficou parado muito tempo, porque meu foco era em dar aulas, mas como não podíamos aglomerar, tive que parar”, explica. Para ela, as aulas podem ser o primeiro contato de uma criança com artesanato e pintura, o que pode despertar o interesse dela pela Arte.

Segundo a professora, para os adultos, a participação na oficina pode ser um complemento de renda: “eles aprendem as técnicas aqui e podem reproduzir depois para vender em feiras de artesanato ou pela internet”. Ela também reforça que a oficina é para todo mundo, independente da idade, mas que os idosos representam a grande maioria dos participantes. “As oficinas são ótimas aliadas para a saúde mental da população, porque você vai ocupando seu tempo, pesquisando e fazendo novas amizades”, acrescenta De Dio. “A oficina é uma ótima chance de ter esse primeiro contato com o artesanato e ainda mais por ela ser gratuita e já fornecer todo o material, é uma oportunidade boa para experimentar novas coisas”, finaliza.

NCPMC

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