O projeto de cinema itinerante da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), o Cinespar, começará as exibições do ano ampliando a área de abrangência. A ação que atendia apenas os moradores da Comunidade dos Municípios da região de Campo Mourão (Comcam) chegará em novas microrregiões paranaenses. Para abrir os trabalhos de 2016, a Ilha de Superagui será o primeiro local a receber a equipe do projeto no sábado, 16, com a apresentação do filme “Narradores de Javé”.
Com o objetivo de levar cultura para espaços públicos e divulgar filmes nacionais e documentários latino-americanos, o Cinespar também fará exibição em Guaraqueçaba, município que acolhe a Ilha de Superagui. O filme “Um fofoqueiro no céu”, de Amácio Mazzaropi, será projetado aos moradores no domingo, 17, em praça pública.
O roteiro seguirá ainda para a região metropolitana de Curitiba. Em Doutor Ulyssses estão previstas exibições na segunda e terça-feira, às 20 horas. A primeira será na praça central e a outra no Campo da Figueira. O trajeto também inclui passagem para atender aos morados de Cerro Azul.
A nova fase do Cinespar foi lançada em outubro do ano passado, no entanto as atividades foram iniciadas em 2011. Antes, denominado Cine Fecilcam, pertencia a Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão. Com a transformação da instituição em campus da Unespar o projeto foi reformulado e aprovado em nova edição do programa Universidade Sem Fronteiras (USF).
De acordo com a coordenadora, professora Áurea Andrade Viana de Andrade, a reformulação e a transformação da faculdade em universidade possibilitou o crescimento do projeto. “Todas as nossas visitas são gratuitas e temos a oportunidade de aproximar a Unespar da população que é atendida em nossos campi. A iniciativa nasceu da necessidade que identificamos de tornar o cinema, considerado a sétima arte, mais acessível”, pontua.
Para percorrer os municípios paranaenses, o Cinespar conta uma van, telão, equipamentos de som, projeção e cadeiras que foram adquiridos com recursos da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Fundação Araucária e Fundo Paraná.
Cássio Henrique Ceniz/Asimp
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