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Palestra traz temática da cultura do hip hop e é alusiva ao Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial

Núcleo de Comunicação/PML
O Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (CMPIR) promove na sexta-feira (21), às 19h, no teatro Zaqueu de Melo, a palestra “A Cultura Hip Hop no Brasil”, em comemoração ao dia 21 de março, Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial. A palestra será ministrada pelo doutorando em Letras Dejair Dionísio, que teve um programa sobre o hip hop na Rádio UEL FM. A entrada do evento é gratuita e todos que gostam ou tem curiosidade sobre o ritmo estão convidados. O Teatro Zaqueu de Melo fica na avenida Rio de janeiro, 413.

A palestra “A Cultura Hip Hop no Brasil” marca o primeiro de quatro eventos que deverão ser realizados pelo Conselho este ano na mesma diretriz, e vai contar com a participação de representantes do movimento negro, dando depoimentos sobre suas histórias com o hip hop. De acordo com o presidente do Conselho de Promoção da Igualdade Racial, Emani José dos Santos, além de marcar o dia, a palestrar visa dar subsídio as 12 comissões temáticas, instituídas recentemente pelo Conselho, que vão elaborar o Programa Municipal de Promoção da Igualdade Racial e que tem como objetivo a apresentação de propostas de trabalho para a área.

O evento também conta com apoio da Gestão Municipal de Promoção da Igualdade Racial. De acordo com a gestora de Promoção da Igualdade Tacial, Sandra Rocha, a palestra quer trazer reflexão sobre a discriminação de raça ainda muito presente na sociedade. Segundo ela, tanto a gestão quanto o conselho tem tido foco na juventude e este evento pretende trazer este público para o debate, abrindo espaço para a promoção da igualdade racial em Londrina e região. Sandra explicou que o tema Hip Hop foi escolhido porque atinge o público jovem e tem significativo histórico na luta contra o preconceito racial.

Hip Hop

Dejair Dionísio, que irá ministrar a palestra, disse que vai abordar os elementos do hip hop, composto por RAP, que é um estilo musical de ritmo e poesia e que engloba os elementos MC (mestre de cerimônia), responsável por animar a festa e relatar, através de rimas, os problemas, carências e experiências, e o DJ (operador de discos), responsável pela parte musical, fazendo bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos; Grafite, expressão plástica, representa desenhos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes (nesta parte será abordada a diferença entre pichação e grafite) e o Break Dance, que é a dança.

Dejair explicou que será levantado o histórico cultural do movimento - que ganhou grandes projeções nos Estados Unidos na década de 70, surgindo com força no Brasil na década de 80 - e como o tema pode ser abordado nas salas de aulas, tanto nas aulas de educação física, com a inclusão da dança, como nas aulas de geografia, história, português e literatura. “Pretendemos também desmistificar ideias erradas sobre o tema, mostrando o que realmente é a cultura hip hop, que é uma cultura urbana, da periferia, mas não à margem da lei”, informou.

#JornalUnião

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